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03/08/2009 15:04

Itu contesta e CBA esclarece percentual que repassaria para a FASP

Fonte: Kart Gaúcho/ Revista Karting News - Erno Drehmer


O cancelamento do GP Brasil, anunciado pela CBA hoje pela manhã através de seu presidente Cleyton Pinteiro, começa a ter seus desdobramentos e o primeiro deles vem através dos diversos comentários de pilotos e seus pais e das equipes, inconformados com a notícia.

 

Outro desdobramento é com relação ao percentual das inscrições que a CBA, FASP ou Itu teriam direito. Segundo Pinteiro, Itu ficaria com 30% do valor das inscrições, assim como aconteceu em Goiânia e Curitiba e acontecerá em Salvador, na Copa Brasil.

 

Divulgada a notícia do cancelamento, de suas razões e também do percentual citado pelo presidente Pinteiro, o Ituano Motor Sport Clube contatou conosco para esclarecer que no Caderno de Encargos enviado pela CBA não há uma só citação – por escrito – de que a entidade máxima repassaria 30% do valor das inscrições. Segundo o clube, sua arrecadação viria do lucro da venda de pneus e combustível, do estacionamento de motor-home e de 50% da publicidade vendida. E que até o ano passado – ou nos dois GP Brasil realizados até aqui – 50% do valor arrecadado com as inscrições da Shifter e Endurance era de Itu, o que para a edição 2009 não aconteceria.

 

Para esclarecer o impasse contatamos com Rubens Gatti, presidente da CNK. “É um acordo verbal que temos com a FASP, via presidente Rubens Carpinelli, assim como foi com a Federação Goiana e a Paranaense. Ao final do evento a CBA repassaria, para a FASP, 30% do lucro líquido do GP Brasil. A partir daí, seria um acerto entre a FASP e Itu. Em nosso acordo nada contempla repasse de dinheiro diretamente da CBA para Itu, é assim que sempre funcionou”, esclarece Gatti.

 

Rubens Gatti confirmou que a CNK recebeu a contraproposta de Itu (assumir todas as despesas e ficar com 90% de toda a arrecadação bruta, repassando 10% para a CBA). “A contraproposta não foi interessante para a CBA, assim como Itu não julgou interessante nossa proposta. Consideramos ambos que o evento seria inviável economicamente, razão pela qual o GP Brasil foi cancelado”, diz Gatti, que aproveita para esclarecer. “Não existe briga entre Rubens Gatti e Rubens Carpinelli, como tenho ouvido por aí. Temos respeito um pelo outro e esta é a realidade”, finaliza.

  • 03/08/2009 15:08 Marcos Peli

    Acho que uma das coisas que os kartistas mais esperavam na tão esperada "troca" dos diregentes era justamente uma profunda modificação no modo com o kartismo é tratado , ou como qualquer esporte de base deve ou deveria ser tratado. COMO ESPORTE , e não como negócio , vislumbrando apenas o LUCRO.É por essa e por outras que vemos um esporte que projetou tantos campeões no automobilismo sucumbir pela ganância (não só de seus dirigentes , pois tivemos uma troca recente) mas de todo um SISTEMA enraizado.Como diria o Bóris Casoi . "É UMA VERGONHA !!!"

  • 03/08/2009 15:21 Marcelo

    "Acordo verbal". A Cba e a CNK não seriam entidades sem fins lucrativos? Não teriam que visar pelo esporte Automobilismo? Sendo que a nossa base seria o Kartismo? Realmente esses casos de Coronelismo e acordos verbais, são caso de Polícia......

  • 03/08/2009 15:58 Pinheiro

    Gostaria de apenas uma informação de nossa respeitada CBA , a federação Baiana foi a favor ou contra a nova diretoria,pois so sabendo esta resposta parece que saberemos se realmente havera COPA BRASIL.

  • 03/08/2009 17:00 Maneco

    Isso parece brincadeira. A nova direção da CBA/CNK está nas funções há meses, pegou o bonde andando no que diz respeito aos eventos de kart, nada fez de novidade e ainda atrapalha as poucas provas nacionais. Foi-se o tempo em que campeonatos brasileiros eram campeonatos de verdade e não somente provas de um final de semana. Foi-se o tempo em que o planejamento era preocupação dos dirigentes do esporte. Foi-se o tempo em que a organização existia. Gostaria muito que o KartGaucho colhesse manifestações de pilotos e colocasse sua crítica, pois afinal de contas se o problema é de distribuição de receita, cabe lembrar que a receita provém dos pilotos e só dos pilotos. Isso está parecendo retaliação da CBA/CNK ou, no mínimo, falta de consideração absoluta com os pilotos de São Paulo, Rio e de outros Estados. É inconcebível rasgar um regulamento na véspera e achar que tudo está bem e que estaria correto. Uma pena. Lamentável mesmo.

  • 03/08/2009 21:00 Maneco

    PARA PENSAR: Algo deve estar acontecendo no reino da CBA/CNK. A coisa está mais do que devagar e confusa.Ora, a primeira etapa do Brasileiro seria em Floripa, cujo kartódromo é excelente, tanto que escolhido por pilotos de F1, Indy, Nascar, Stock, etc, como perfeito para o desafio das estrelas, mas foi transferido para Goiania, onde deu no que deu (confusão, falta de estrutura, acidentes, desorganização e silêncio obsequioso das autoridades do kartismo. Agora, em Itu, na Arena, considerado um dos melhores kartódromos do mundo, foi descartado. Qual é a próxima agora?

  • 03/08/2009 21:17 Roger

    NÃO VAMOS DEIXAR ELES ACABAR COM O KART, POIS NOS TEMOS FORÇA PARA ISSO, AFINAL DE CONTAS QUEM FAZ O SHOW SOMOS NÓS.

  • 04/08/2009 01:48 Carlos Kachan

    Eu tenho um plano infalivel para que esse tipo de ABSURDO nunca mais aconteca: PAREM DE PARTICIPAR DAS PROVAS. PAREM DE ABASTECER O BOLSO DESSES CRAPULAS, PAREM DE ALIMENTAR OS GRIDS DOS CAMPEONATOS NACIONAIS.Acreditem, eh FACIL ASSIM!!!Dessa forma, UNIDOS, voces vao ver que os precos serao mais justos, havera mais organizacao, tudo sera mais justo e honesto.

  • 04/08/2009 19:54 Fausto

    Parabens Kachan! esta é a receita para um futuro melhor no esporte que estamos envolvidos.