Guilherme Samaia se prepara visando a 10ª etapa da temporada
2020 da Fórmula 2, que acontece neste final de semana no autódromo de Sochi, no
sudoeste da Rússia. O técnico circuito de 5.848 metros e 18 curvas, construído
no parque olímpico que recebeu os Jogos de Inverno de 2014 e algumas partidas
da Copa do Mundo de 2018, representa um desafio para os pilotos e para
engenheiros por suas características, que exigem ao mesmo tempo boa pressão
aerodinâmica para as curvas e o menor arrasto possível para ter boa velocidade
nas retas.
“O traçado de Sochi tem bastante reta, então precisa de
velocidade; ao mesmo tempo, tem curvas com frenagens fortes, boa parte delas
bem fechadas, quase 90 graus, e isso exige boa pressão aerodinâmica para trazer
estabilidade na aproximação e no contorno. Então, encontrar esse meio termo é
fundamental”, explicou o brasileiro.
Nas três etapas anteriores, Samaia sofreu com problemas em
seu Dallara F2. Na Bélgica, o piloto da Campos Racing parou com seu carro em
chamas no treino livre; em Monza, parou na pista, também na sessão livre,
depois de um estouro do motor, e em Mugello sofreu com problemas na aceleração
do carro – e ainda assim foi o autor da quarta volta mais rápida da corrida 2.
“Nesse intervalo entre Mugello e Sochi a equipe descobriu
que o motivo dos problemas estava em uma leitura errada de sensores
defeituosos. O time trabalhou em cima disso e espero que esse final de semana
eu possa me sentir confortável e seguro dentro de um carro bem ajustado”,
espera Guilherme.
As duas provas programadas para o final de semana acontecem
no sábado (26) às 4h15 e no domingo (27) às 4h55, no horário de Brasília. A
transmissão das corridas é feita pelo ao vivo pelo canal oficial da Fórmula 1
no YouTube.