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13/08/2012 09:31

Bandeira preta e muitas polêmicas marcaram 5ª etapa do Maranhense

Fonte: William Camizão


Foto: William Camizão

Pista molhada propiciou escapadas


O final de semana dedicado aos pais teve de tudo na 5ª etapa do Campeonato Maranhense. Além das várias famílias que presenciaram a tarde de velocidade e viram 28 pilotos, sol forte seguida de chuva, punições em duas categorias, a volta da bandeira preta, a vitória de um grande campeão e muitas emoções.

A primeira bateria da Cadete foi disputada debaixo de chuva fina, mas suficiente para mudar a pista, e acabou vencida por Henry Forest. Igor Gabriel foi o segundo, com Jerrynho Abrantes em terceiro. A segunda bateria foi muito disputada e a pista ainda molhada proporcionou muitos escorregões e escapadas. Em uma delas Abrantes acabou tocando em Manoel Junior, que saiu da pista. Pela manobra Jerrynho foi punido com nove segundos, que foram insuficientes para mexer na sua posição na pista, 2º lugar. Igor Gabriel foi o primeiro e Lucas Fecury o 3º.

A chuva também esteve presente na primeira bateria da Novatos e os pilotos tiveram que se desdobrar para completar suas 15 voltas em uma pista bem escorregadia. Marcelo Lima, Pedro Henrique e Marcelo Mota foram mais competentes e terminaram nas primeiras posições. A chuva parou e a pista foi secando, deixando a segunda bateria mais equilibrada. Rezende Neto disparou na frente e faturou a bateria, Manoel Araújo e o paraense Rafael Lopes vieram em seguida.

Assim como nas duas categorias anteriores, a primeira bateria da Graduados também foi disputada debaixo de uma forte chuva. Bruno Max largou na frente e por 14 voltas foi o líder. Marcelo Medeiros largou na última posição e fez uma grande corrida, ultrapassando todos seus adversários até que, na última volta, superou Bruno Max para trás e faturou a bateria. Bruno Martins terminou em terceiro, enquanto que Lulinha foi punido em 10 segundos por ter tirado da pista Neto Parente.

A segunda bateria guardava as maiores emoções e polêmicas da tarde. Filipe Marinho pulou na frente, seguido por Neto Parente e Bruno Max. Na 9ª volta Neto Parente vinha mais lento e tirou o pé para dar passagem ao seu companheiro de equipe Bruno Max. A tirada de pé foi muito acentuada e Bruno não conseguiu desviar a tempo, tocando na traseira do kart 25 e tirando-o da pista.

O Comissário Desportivo Lula, ex-piloto, considerou o toque irregular e acionou o diretor de prova, que resolveu aplicar a bandeira preta, desclassificando Max, que continuou na pista e terminou em segundo, seguido por Marcelo Medeiros. Filipe venceu a bateria. Muitas polêmicas e discussões aconteceram em seguida e a decisão foi para analise da Direção de Prova, que confirmou a desclassificação de Bruno Max. Porém, as polêmicas não acabaram e o kart de Filipe Marinho deixou o parque fechado antes da vistoria e acabou também desclassificado. Bruno Martins, Marcelo Medeiros e Lulinha fecharam a classificação da bateria.

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