Destaques no
kartismo nacional, os irmãos Matias e Murilo Dominguez (Grupo Mateus | Skyker |
Aleatory) tiveram na última semana sua primeira experiência internacional – com
sucesso. Em Lonato, na Itália, eles disputaram a ROK Super Final, competição de
caráter mundial promovida pelo OTK Kart Group, fabricante dos chassis Tony Kart
e dos motores Vortex.
Inscrito na Mini
ROK U10, com 50 pilotos de diversos países, Murilo Dominguez foi quem obteve o
melhor resultado entre os irmãos maranhenses. Décimo colocado na tomada de
tempos em seu grupo, ele liderou provas classificatórias e terminou duas delas
em 6º e uma em 3º. Em outra, o toque de um concorrente e a consequente rodada
atrapalharam suas pretensões de largar entre os 10 primeiros na Final.
Assim, após
conquistar uma vaga na Final em sua primeira participação no difícil kartismo
europeu, Murilo Dominguez (Grupo Mateus | Skyker | Aleatory) largou em 15º na
corrida decisiva. E, depois de 12 voltas intensas e de conquistar seis
posições, ele finalizou a ROK Super Final em 9º, com uma das voltas mais
rápidas da corrida decisiva e a pouco mais de 4 segundos do vencedor.
Matias
Dominguez, por sua vez, competiu na Mini ROK – que teve 54 inscritos – após vencer
a Regional Cup no Maranhão e ganhar sua participação da CBA como prêmio pelo
título.
Prejudicado por
uma falha no motor na tomada de tempos, ele largou em 20º em todas as classificatórias
e em uma delas terminou em 8º. Com os resultados obtidos, ele largou em 26º na
Final e já estava em 13º quando foi tocado por um concorrente.
Os dois rodaram
e Matias Dominguez (Grupo Mateus | Skyker | Aleatory) perdeu várias posições.
Buscando recuperação, o maranhense fez diversas ultrapassagens e finalizou em
17º.
“Os
meninos foram muito bem e estamos muito orgulhosos deles”, elogiou Rodrigo Dominguez, pai de
Matias e de Murilo. “Os dois conseguiram ir para a Final logo na estreia no
kartismo europeu e isso, por si só, já é motivo para comemorar. O Murilo conquistou
um resultado muito bom, terminando no Top 10 de sua categoria”, avaliou.
“O Matias
teve um pouco mais de problemas, mas também mostrou seu talento, quase fechando
sua participação entre os 10 primeiros, não fosse o incidente na Final. Uma pena
não termos corrido antes em Lonato. Se isso tivesse acontecido, teríamos uma
adaptação ainda melhor e as chances de lutar pelo título teriam sido maiores”, completou.