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01/02/2010 15:40

Cleyton Pinteiro esclarece posição da CBA quanto ao cancelamento do Pan

Fonte: Kart Gaúcho - Erno Drehmer


Foto: Léo Wiebusch

Cleyton Pinteiro


Atendendo nosso pedido, Cleyton Pinteiro, presidente da CBA, acaba de esclarecer a posição da confederação a respeito do cancelamento do Pan e suas razões (clique aqui para saber mais).

O motivo alegado pela CIK/FIA foi o fato de que os motores Sudam, utilizados no Pan, tiveram suas homologações expiradas em 31 de dezembro de 2009 e que as confederações nacionais da América do Sul não atenderam sua solicitação de adotar os motores KF.

Cleyton Pinteiro nos disse: “É uma questão que envolve puramente custos”, explica. “O KF é um motor caríssimo, não há como colocá-lo no mercado brasileiro. É para poucos. Estamos defendendo nossos pilotos ao não atender a solicitação de utilizar os KF”, completa.

Segundo Pinteiro, o KF é um motor fora da realidade sul-americana e chega a custar cerca de R$ 20 mil. E sua durabilidade, segundo alguns, é colocada em jogo, principalmente se comparada com os motores à água que vemos no Brasil.

Porém, nem tudo está perdido. No próximo sábado (6), no Velopark, a Confederacion Sudamericana de Automovilismo, a Codasur, se reunirá para tratar de diversos assuntos muitos importantes. A proposta da CBA quanto ao Pan, por exemplo, se traduz em pedir à CIK/FIA, através da Codasur, que libere a realização com os motores Sudam ou com os motores Shifter.

Se liberado, o Pan voltará a ser realizado a partir de 2011.

  • 01/02/2010 17:33 Ronaldo Fraga

    O triste cenário do kartismo nacional mostra a que nivel chegamos! A evolução tecnica dos motores KF são a base do sucesso do kartismo europeu e nós aqui, achando soluções com motores e kits à agua: com bases copiadas e pouca escala de produção! Viva o amadorismo, viva a incompetência, viva o lucro das entidades organizadoras sobre os pobres pilotos!

  • 02/02/2010 18:42 Brasil Customs

    Bem, estava lendo as reportagens com relação ao cancelamento do Pan e reparei em uma sugestão: "utilizar motor shifter na competição". Um motor shifter TM no Brasil custa 17 mil reais. Um motor maxter, dizem q custara em torno de 13 mil reais. E o primeiro lote de motores KF na configuração Super KF, que chegarão na proxima semana, ecustarão entre R$ 10.000 e 11.500,00. Comparado a um motor refigerado a agua aqui no Brasil, são so R$ 3500,00 ou 7 jogos de pneus, ou 30 dias de um preparador top em são Paulo.

  • 08/02/2010 12:19 Jayme Barbarisi

    Diz o ditado que quando a pergunta não pode ser respondida, o melhor caminho é o silêncio. Com todo o respeito que o Presidente merece e carregado de boas intenções, havia ou existe fabricantes que praticamente já tinham um motor feito no Brasil com perfil KZ. Sob o domínio cego da redução de custos, partiram para a definição de uma especificação de trem de força a ser homologado com mais de 10 anos de projeto. Embora só iremos poder julgar mais à frente a decisão do CNK, a questão de custos fica um pouco manca para ser justificativa levada a sério. Esta atitude embora positiva no ambito esporte no momento, deixa as empresas brasileiras de potencial mais longe da realidade técnica do kart global. vamos pagar um preço sob a ótica indústria lá na frente. Nosso kart não pode e não deve ser representado lá fora só por pilotos. O kart brasileiro só será forte se tiver uma industria forte neste setor.Legislar o CNK ignorando esta questão, pode nos levar ao PanBolivariano de kart com motores ching ling bomba dágua de U$ 50 a unidade.