O Kartódromo Luigi Borghesi foi palco para a abertura do GP Londrina no último final de semana. O evento, nova versão do Metropolitano, foi o maior sucesso e já se candidata a ser o principal campeonato do kartismo paranaense. Entre os destaques, 26 pilotos na estreia da categoria KTT e os 29 que alinharam na F4 Honda RBC. Por fim, a participação de 70 pilotos do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo e a vitória dos representantes de Londrina em três das quatro categorias disputadas.
Na categoria mais rápida, a 125 KTT, contou com 26 pilotos no grid e as vitórias de Jedson Vicente na primeira bateria e Everton Trevisan na segunda. Na soma de pontos, vitória para o londrinense Trevisan, seguido por Bruno Vieira (Londrina), Jedson Vicente (Cambé), Antonio Matiazi (Londrina) e Alexandre Mariano (Presidente Prudente, SP).
Na F4 Sorteado, vitória de Eduardo Gilglio na primeira e de Renato Cavalcante na segunda e na somatória das duas bateria. Os cinco primeiros na etapa foram, portanto, Renato Cavalcante (Nova Andradina, MS), Eduardo Giglio (Londrina), Fernando Setogute (Londrina), Renan Gravital (Londrina) e Carlos Henrique (Londrina).
Na F4 30 HP, Maximiliano Trevisan chegou em primeiro, logo a frente de Thiago Constantino e Adelino Vieira, sendo todos de Londrina. Na F4 Master, as três primeiras posições também foram londrinenses, com Carlos Henrique, Sérgio Hayashi e João Soitiro.
A Cadete, por falta de grid, foi cancelada, e agora, depois do grande sucesso, os organizadores já esperam pela segunda etapa, marcada para os dias 24 e 25 de maio.
"Confirmando as previsões, o evento foi o maior sucesso. Agradecemos a presença de Valdeno Brito e Ricardo Zonta, pilotos da Stock Car, e do presidente da Federação Paranaense, Rubens Gatti, e de Sidenei Franquelo, pessoas que vieram engrandecer nossa competição", diz Samuel Júnior, presidente da AKRL.
Cesar Bonilha, que participou na KTT e compete no Brasileiro de Marcas, avaliou o evento como "um sonho para mim poder participar de um grid como esse", seguido por Jedson Vicente, que "há muito tempo não corria em um regional com um grid desses". Por sua vez, Franquelo, piloto na década de 70, quando disputou o Mundial, disse: "ver o kartódromo cheio dessa maneira só quando tinha corridas em Rolândia na década de 70".
"Foi uma honra realizarmos essa etapa e a satisfação dos pilotos nos alegra ainda mais. O novo nome dado ao nosso regional caiu no gosto da imprensa e foi muito divulgado, como há tempos não acontecia. Esperamos na próxima etapa aumentar ainda mais estes números. Claro que a f4 sorteado e a KTT têm sua limitações de grid, mas acreditamos em alguma outra alternativa", finaliza Samuel. Júnior.