Mais de 80 pessoas, entre pilotos, mecânicos e fotógrafos,
participaram, nesta segunda-feira (9) da Confraternização da Copa Super Paraná.
O que eles não sabiam é que estariam presentes em uma noite que marcaria para
sempre o futuro do kartismo no Estado.
Logo depois do bom papo todos foram chamados ao auditório do
evento para uma prestação de contas da 1ª etapa da Copa Super Paraná. O assunto
foi conduzido pelo presidente da Associação Paranaense de Pilotos de Kart de
Curitiba e Região Metropolitana (APK), Alfredo Ibiapina, e pelo
vice-presidente, Wagner Ebrahim. Todos os números foram apresentados e dessa
matemática a dupla de dirigentes da Associação conduziu a reunião de forma a
explicar a todos os presentes a necessidade de se filiarem à Associação.
“Uma APK forte é nosso
objetivo, unidos somos mais representativos, ganhamos voz até na CBA”,
salientou Ibiapina, defendendo que é melhor investir em uma associação forte e
ter um campeonato bem estruturado, como já é a Copa Super Paraná, do que viajar
para correr fora. Argumentos em prol da filiação não faltaram, nem defesa
do tema por pilotos mais experientes, como Manoel Queiroz, com trajetória
vencedora no esporte, que chegou a dizer que apenas se filiar é pouco, “que cada um ainda tem que fazer mais um pouco
pelo esporte”.
Ao final da reunião, depois de 1h30 de conversa produtiva, a
adesão foi intensa. Rápido, o primeiro a se filiar foi Roberto Margeon, que
comemorou com foto e sinal de “pole”. Outros 40 pilotos, mecânicos e fotógrafos
assinaram sua ficha de filiação no local mesmo, todos acreditando que daquela
reunião nasce um novo momento no kartismo paranaense.
A partir de agora a APK vai procurar pessoalmente os pilotos
que não estiveram presentes para apresentar o projeto, com intenção que também
se filiem. “É necessário que todos
acreditem, só assim podemos chegar aos 100 filiados e quem sabe até fundar
nossa própria Liga”, salientou Wagner Ebrahim.