O Kartódromo Beto Carrero, em Penha (SC), um dos mais
completos do país, foi sede durante a última semana da 21ª Copa Brasil de Kart,
competição que reuniu 290 inscritos em 18 categorias. E, competindo na Cadete,
a categoria com o maior número de concorrentes, o brasiliense Pedro Lins (Universidade
Brasil | Editoria Soccia) foi novamente destaque um evento de caráter
nacional.
Quarto colocado na tomada de tempos em um grid composto por
34 pilotos depois de ótimos resultados nos treinos de terça e quarta-feira,
Pedro Lins fez duas belas provas classificatórias, terminando ambas em segundo
e sempre muito próximo do vencedor.
Largando também em segundo na terceira e decisiva prova, a
Final, Lins manteve-se nesta posição durante muitas voltas, mas acabou traído
pela perda de rendimento de seu motor na penúltima volta. Neste momento ele foi
superado e caiu para a terceira posição, finalizando a prova em sétimo depois
de muitas disputas e os tradicionais “enroscos” da última volta.
“Este resultado final, o 7º lugar, não espelha as boas
atuações do Pedro nas três corridas, inclusive na Final”, analisa Aline
Lins, mãe de Pedro. “Foi uma pena o motor ter perdido rendimento, ele fez o
melhor dele e estava na disputa pelo título ou pelo menos por um lugar no pódio”,
completa.
Pedro Lins, que compete pela equipe Dibo Kart Team,
comandada pelo preparador Dibo Moisés, vem sendo destaque já há algum tempo no
kartismo nacional e repetiu no Kartódromo Beto Carrero as atuações que teve no
último Campeonato Brasileiro, em julho, em Cascavel (PR).
“O Pedro está sempre em um alto nível de competitividade
e, mais do que isso, vem evoluindo muito bem”, analisa e elogia o chefe de
equipe Dibo Moisés. “As vitórias têm vindo, os títulos estão logo ali”, prevê.
Ainda que esperasse mais do que o sétimo lugar, Pedro Lins (Universidade
Brasil | Editoria Soccia) não desanimou com o resultado, que se revelou
abaixo de suas possibilidades. “Vou continuar com ainda mais vontade e mais
dedicação porque sei que o resultado logo vai chegar”, diz Pedro Lins. “Apesar
do meu mecânico Tata, que confio muito, não ter podido ir para a Copa Brasil, consegui
bons resultados nos treinos e nas classificatórias. Eu queria ter sido campeão
para dedicar a vitória a ele”, finaliza o piloto.