A Fórmula 2 finalizou neste domingo (12) no Autódromo de Monza,
na Itália, as disputas de sua 5ª rodada tripla da temporada. Disposto a buscar
recuperação após um sábado difícil, quando ficou fora da zona de pontuação por
conta de um incidente na primeira corrida e de problemas técnicos na segunda, o
brasileiro Felipe Drugovich largou em 5º na principal prova da etapa, a Feature
Race.
Novamente fazendo uma boa largada, o piloto de Maringá (PR)
manteve sua posição e chegou a assumir o 4º lugar em uma intensa disputa com o
indiano Jehan Daruvala, mas perdeu a posição na reta seguinte. Na 8ª volta,
motivados pela entrada do Safety Car, a grande maioria dos pilotos foi aos
boxes para a troca obrigatória de pneus.
O piloto da equipe inglesa UNI-Virtuosi voltou à pista na
sexta posição entre os competidores que haviam trocado seus pneus, mas, algumas
voltas depois, Drugovich e outros pilotos foram atrapalhados por Alessio Deledda
– que ainda não feito sua parada – na frenagem da chicane no final da reta principal.
E, neste novo incidente, Felipe Drugovich acabou encostando carro de Deledda.
“Eu achei que tinha quebrado a asa dianteira e perguntei
ao engenheiro se isso realmente tinha acontecido”, conta Felipe Drugovich. “Ele
entendeu que eu estava afirmando isso e não perguntando, me chamou para os
boxes e acabei fazendo uma parada totalmente desnecessária”, lamenta o
piloto brasileiro, que na sua temporada de estreia na Fórmula 2, em 2020,
venceu três provas e marcou uma pole position.
Sem chances de finalizar entre os primeiros colocados depois
da segunda parada nos boxes, Felipe Drugovich voltou à pista em 18º, ganhou
algumas posições com ultrapassagens ou punições a alguns concorrentes e
terminou em 12º.
“O final de semana em Monza foi realmente para esquecer.
O rendimento do carro não foi bom o tempo todo. Faltava velocidade em reta,
especialmente na terceira corrida. Isso não ajuda, porque para me manter competitivo
era preciso dar 100%, enquanto os outros pilotos estavam a 95%. Isso acaba com
os pneus e faz com que você fique cada vez mais prejudicado”, explica
Felipe Drugovich. “Na classificação é diferente, porque você faz uma volta
só, normalmente aproveitando o vácuo, mas na corrida é necessário ser constante.
E sem um carro rápido de reta isso é muito complicado”, finalizou.
A Fórmula 2 volta à pista entre os dias 23 e 25 de setembro
para a disputa de sua 6ª rodada tripla do ano, em Sochi, na Rússia, mais uma
vez integrando a programação da Fórmula 1.
Felipe Drugovich tem o apoio de Drugovich Auto Peças, que
atua no ramo de peças para caminhões e ônibus; da Jaloto & Drugovich,
destaque nacional no segmento de transporte de cargas paletizadas; e da Stilo,
fabricante italiana de capacetes.