O piloto paulista Guilherme Peixoto (Gmax Corp | E-Safer | TR3 | Kart Mini) teve dias bastante difíceis no último final de semana, quando disputou a 2ª etapa do Florida Winter Tour para as categorias com motores Rotax. Piloto da categoria Júnior Max, Peixoto chegou ao Kartódromo de Palm Beach, nos Estados Unidos, como 4º colocado na tabela de pontuação e buscava aproximar-se ainda mais da liderança.
Porém, nem tudo saiu como planejado. Depois de enfrentar alguns problemas nos treinos oficiais – dentre eles a quebra do motor principal no penúltimo treino antes da classificação –, Peixoto partiu para a tomada de tempos, quando obteve a 11ª posição, resultado abaixo de suas expectativas, já que na etapa de abertura fora vencedor de uma classificatória e da pré-final em Homestead.
Buscando recuperar o “prejuízo”, Guilherme Peixoto finalizou a primeira classificatória em 11º, mas o problema maior viria na prova seguinte. Na largada, ainda nas primeiras curvas do circuito, um adversário um pouco mais afoito forçou para tentar uma ultrapassagem impossível e, no enrosco dos pneus dos dois karts, o outro piloto foi lançado para o alto e passou por cima de Guilherme Peixoto, que teve seu capacete inutilizado e um braço fraturado, sendo levado às pressas para o hospital.
“O acidente, em um primeiro momento, me assustou demais, foi muito feio”, lembra Denise Peixoto, mãe de Guilherme. “Graças a Deus as consequências do acidente se resumiram a isto. Agora é esperar pela recuperação do Gui para que ele possa voltar às pistas”, completou.
Guilherme Peixoto (Gmax Corp | E-Safer | TR3 | Kart Mini), por sua vez, conforma-se com a situação, ainda que já pense em seu retorno. “São coisas que acontecem no kartismo, que é um esporte sujeito a acidentes. Já vivi uma situação assim, há cerca de dois anos, e depois que passam os primeiros dias parado, a vontade de voltar a correr é muito grande”, conta o piloto.