360 pilotos de 54 países disputaram o Rotax Max Finals, conhecido
também como o Campeonato Mundial dos motores Rotax, realizado anualmente. Pela
primeira vez disputado na América do Sul, no Circuito Paladino, na Paraíba, o
evento teve seis categorias em disputa e na Sênior Max estava presente o
brasileiro Guilherme Peixoto (GMAX | TR3 | Dirani Coach | XYZ).
Competindo com equipamento totalmente fornecido pelos
organizadores – chassis Sodi Kart, motores Rotax e pneus Mojo –, Guilherme
Peixoto foi um dos 10 pilotos brasileiros – dentre 22 representantes do país na
competição – classificados para a corrida final, disputada no sábado (1º). A
classificação veio depois de o piloto paulista ter disputado três classificatórias
e uma Pré-Final ao longo da semana.
“Foi uma competição
muito difícil, seja pelo alto nível dos competidores do mundo todo, seja pelos
problemas que enfrentamos no acerto dos chassis e pela grande quantidade de
borracha na pista”, conta Guilherme Peixoto.
Normalmente desacostumados a competir em pistas extremamente
emborrachadas, como na Paraíba, os pilotos brasileiros sentiram dificuldades e
não obtiveram o êxito antes projetado. “Guiar
um kart em uma pista muito emborrachada é muito diferente e difícil para nós,
que não vivemos uma situação como esta de forma frequente, ao contrário dos
pilotos europeus, por exemplo”, explica Guilherme Peixoto (GMAX | TR3 |
Dirani Coach | XYZ). “E esse foi o grande
diferencial”, resume.
Desta forma, ao fim de uma maratona de atividades no Rotax
Max Finals, iniciada uma semana antes, no dia 24/11, Guilherme Peixoto
finalizou sua participação na 16ª posição dentre 72 pilotos na categoria Sênior
Max, equivalente a Graduados no Brasil. Uma penalização de 10 segundos, porém,
o fez perder 10 posições e, assim, Peixoto finalizou em 26º. O campeão foi o
holandês Senna Van Walstijn, batizado com este nome em homenagem ao grande
ídolo Ayrton Senna.
“Mesmo sem ter chegado
perto do nosso objetivo, estou muito feliz por ter obtido classificação para o
Rotax Max Finals e, mais do que isso, por ter tido novamente a grande
oportunidade de aprender muito neste grande evento internacional”, finaliza
Guilherme Peixoto, que disputou a competição também em 2017, em Portugal, e no
próximo ano parte para seu novo caminho, a Fórmula 4 Norte-Americana.