Depois de ter feito
uma ótima temporada em 2016, quando foi campeão Sul-Brasileiro, Catarinense e Gaúcho,
o piloto Pedro Trevisol (Alabastro | Indusflex | Arteforma | Gensul Plásticos)
estreou em 2017 com grande motivação. Porém, os planos não deram certo e uma
sequência de erros acarretou na perda de títulos importantes no primeiro semestre.
Os maus resultados,
entretanto, não o desmotivaram. Pelo contrário, lhe deram mais força para ir em
busca de outros títulos. O objetivo principal para o segundo semestre era
conquistar o Campeonato Gaúcho. Assim, participar de algumas copas regionais,
além de lhe deixar em plena atividade, lhe possibilitaria lutar por pontos
extras para a disputa do Gaúcho.
Pedro Trevisol esteve
presente, dentre outras, nas provas realizadas em Bagé, no interior do Rio
Grande do Sul, mas não pôde disputar a última rodada em função da coincidência
de datas com o Campeonato Catarinense. E foi em uma delas que percebeu que
teria que evoluir para voltar ao topo. “Tínhamos
que intensificar nossos treinamentos em busca de qualidade, de evolução”, relembra
Trevisol.
A notícia de que o
Campeonato Gaúcho seria disputado também com motores próprios em sua categoria,
nacionalmente conhecida como F4, animou ainda mais o piloto e seu pai e preparador
Nívio Trevisol. “Voltamos no tempo,
voltamos a 2010, quando meu pai foi campeão gaúcho competindo com motores
próprios em uma categoria que hoje, basicamente, utiliza apenas motores
sorteados”, conta o piloto.
Assim, o piloto e
sua equipe decidiram participar de duas categorias no Campeonato Gaúcho, que
foi disputada no último final de semana em Venâncio Aires, a 130 quilômetros de
Porto Alegre. “Corremos com motores
próprios, na Super 4T Master, e com motores sorteados, na Super 4T Light, esta
última ainda mais equilibrada e com a presença de um bicampeão brasileiro. E
fomos muito bem”, comemora Pedro Trevisol Alabastro | Indusflex | Arteforma
| Gensul Plásticos).
Sempre apoiado pelos
conhecimentos técnicos de seu pai, Pedro Trevisol disputou três baterias em
cada categoria e esteve sempre entre os primeiros colocados. Na Master, depois
de dois segundos e um terceiro lugar, ele finalizou o Gaúcho em 3º. E na Light,
dominador, ele venceu as três provas e comemorou a conquista do tetracampeonato
gaúcho.
“Na última bateria da Master cheguei a
liderar, mas não consegui um bom rendimento e terminei em segundo, com o 3º
lugar no campeonato”, lembra
Trevisol. “E na Light, foram 20 voltas bastante
cansativas na última bateria. Nas quatro primeiras foi difícil defender a
ponta, mas depois fui no meu limite para abrir uma ótima vantagem, vencer e me
tornar tetracampeão gaúcho. Assim, terminamos um ano difícil e suado com chave
de ouro”, vibra. “Agradeço aos meus
patrocinadores, Alabastro, Indusflex, Arteforma e Gensul Plásticos, pois sem
eles eu não teria como correr de kart”, finaliza.