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03/04/2008 17:41

Bom de Braço enfrentou vários problemas na 500 Milhas

Fonte: Kart Gaúcho Assessoria de Comunicação - Erno Drehmer


Foto: Divulgação

Não foi exatamente o melhor final de semana de competições na vida de Deivid Lopes, Mauro “Bala” Rodeghiero, Nívio Trevisol, João Marcelo Varaschin e Nicola Guerriere, pilotos que integraram a equipe Bom de Braço na prova inaugural do Kartódromo do Velopark, a 500 Milhas.

O time, que teve o essencial apoio financeiro da Diadora/ Soel Auto Center Bosch/ Agrimill/ Álamos do Brasil/ Beto Paraná/ Gensul/ Propek, enfrentou diversos problemas na verdadeira maratona que foi a primeira 500 Milhas do Velopark. “Enfrentamos muitas complicações e a primeira foi o cansaço, físico e mental”, explica Mauro Rodeghiero. “O time foi à exaustão e, além disso, ainda tivemos muitos problemas com o equipamento”, emenda.

Já no segundo treino oficial, ainda na sexta-feira (28), o time percebeu que o chassi não respondia como deveria. No terceiro treino a Bom de Braço observou uma fissura no tubo central do chassi, que deixou a equipe muito preocupada. “Sanamos o problema, mas ficamos bastante apreensivos com o futuro, visto que o chassi já tinha sido usado em outras provas no mesmo estilo. Mesmo assim, decidimos buscar o resultado com garra”, disse Rodeghiero.

Uma desinformação sobre a cor do lacre dos pneus atrapalhou o time na tomada de tempos e a Bom de Braço saiu atrasada e com a calibragem totalmente errada. “Ficamos com o 25º lugar no grid de largada, apenas”, lamentou o porta-voz da equipe. “Naquele momento fizemos uma reunião e decretamos: acabaram os erros”, emendou.

A tocada inicial na prova ficou com Deivid Lopes, que em três voltas já havia ganhado 13 posições e aparecia em 12º na geral. Com outras boas tocadas na seqüência, a Bom de Braço já aparecia em 7º na madrugada e no início da manhã, pelas estratégias diferenciadas das outras equipes, ocupava um virtual 4° lugar. A primeira parada obrigatória de 15 minutos foi feita, logo seguida pela “queima” da segunda. “Tivemos o rompimento do cabo do acelerador e despencamos novamente na prova. Logo a seguir o problema foi com a carenagem, que teimava em sair do chassi e ocasionou duas rodadas, dificultando mais um pouco a situação da equipe na corrida”, contou Rodeghiero.

Ao final das 529 voltas, a Bom de Braço finalizou entre os “top ten”, exatamente em 10º entre 30 equipes participantes, com o acelerador trancado, pára-choque quebrado, carenagem totalmente solta e exaustos, após a maratona de 24 horas. “Obviamente não ficamos contentes com o resultado, ainda mais depois de termos ficado em segundo em uma prova semelhante, a 12 Horas de Tarumã no final do ano passado”, disse Rodeghiero. “Mas aprendemos muito e queremos, além de tudo, dizer que estamos  empolgados e emocionados com o empreendimento, o Velopark. Esperamos que o futuro nos reserve outros grandes momentos como o que foi esta inauguração. Aos  idealizadores a equipe só pode dizer PARABÉNS”, encerrou.

Além do apoio financeiro da Diadora/ Soel Auto Center Bosch/ Agrimill/ Álamos do Brasil/ Beto  Paraná/ Gensul/ Propek, a Bom de Braço contou com o apoio da Mittag competições, Metalmoro e Radional e agradece à Alemão Competições, responsável pela preparação de chassis e motor, ao Artêmio Zaccolo na cronometragem e André Vargas e Antônio no auxílio de pista e a todas as pessoas que passaram pelo box da equipe.

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