A 4ª edição das 12 Horas de Kart de Tarumã, disputada no último sábado (15) no kartódromo de mesmo nome, foi extremamente desgastante, tanto para os pilotos quanto para os equipamentos. A prova foi realizada sob um calor de cerca de 35 graus e poucas foram as equipes que não enfrentaram problemas técnicos. Dentro desta extensa lista de equipes com problemas, a Papa Léguas, na qual competiu Rodrigo Kubiczewski (JPK/ Mini), foi uma delas.
Mas, ao contrário da maioria de seus adversários, a Papa Léguas enfrentou problemas logo nos primeiros minutos da longa prova. “Ainda no treino de aquecimento sentimos que o motor estava com problemas. E logo nas primeiras voltas ele quebrou”, lamentou Rodrigo.
Para trocar o motor a equipe se aproveitou do regulamento, que previa que cada um dos times participantes deveria fazer duas paradas obrigatórias de 15 minutos cada – ou uma de 30 minutos. O time perdeu exatos 32 minutos e caiu para a última colocação quando voltou à pista. “Passamos a utilizar um motor que ‘virava’ algo em torno de 3 a 4 segundos mais lento. Mas estávamos vivos na corrida, já que as outra equipes também teriam que parar pelo mesmo tempo”, contou Rodrigo, piloto oficial da Kart Mini.
No decorrer da competição quase todas as equipes passaram por situação semelhante com seus motores e outras tiveram problemas com o sistema de freio, desgaste excessivo dos pneus ou até mesmo a quebra da corrente de transmissão. Aos poucos a Papa Léguas, composta também por Leonardo Kubaski, Ademir “Perna” Moreira, Paulo Machado, Ricardo Freitas e Márcio Ramos, foi reerguendo-se na prova, para terminar a prova na 4ª posição, a 35 voltas dos vencedores, a Sítio Casarin. “Com os problemas dos concorrentes e suas paradas obrigatórias fomos crescendo, já que nosso único problema sério foi justamente a quebra do motor. Quase ao final da prova ainda tivemos outro probleminha, com a corrente, mas aí perdemos só cinco minutos”, disse o piloto JPK/ Mini.
O balanço final foi positivo para Rodrigo. “Corrida neste formato é sempre uma incógnita e provavelmente poderíamos ter brigado pela vitória se não fosse a quebra do motor. Tínhamos montado um esquema para vencer, mas fica para a 500 Milhas do Velopark, já que deveremos repetir a dose no novo kartódromo. Foi um prazer imenso fazer parte da Papa Léguas e quero me juntar a eles outra vez”, encerrou Rodrigo Kubiczewski.