A Speed Kart Sprinter foi a única categoria onde o vencedor foi um piloto que já havia conquistado um título gaúcho. E a conquista foi logo de um tri-campeonato.
Ricardo Palavro, que já anda se “aventurando” – e bem – pelos autódromos gaúchos com um carro da Fórmula 1.6, iniciou a campanha de forma um pouco tímida, ao chegar em quarto na primeira bateria, vencida por Leonardo Rampazzo, seu companheiro de equipe na Bepi Kart.
Depois, foram duas vitórias, uma delas de certa forma tranqüila e a última bastante pressionado por Rampazzo, que ficou com o vice. E Palavro comemorou assim seu tri-campeonato gaúcho na Speed Kart, sempre assessorado pela competente Bepi Kart.
Rampazzo, também de bela atuação, obteve uma vitória e dois segundos lugares, comprovando novamente que ascensão é palavra chave em sua carreira na categoria.
Mas não foram apenas Palavro e Rampazzo os protagonistas da categoria. Guilherme Augustin, piloto da casa, buscava, logicamente, o título, mas foi atrapalhado por um abandono logo nas primeiras voltas da primeira bateria. Ainda conseguiu boa recuperação e subiu no pódio, em terceiro lugar. Roberto Robe, Thiago Jouglard, Antonio Casarin, o catarinense Rodrigo Schneider, Leonardo Grando e Joaquim Garcez também mostraram serviço e a festa e as disputas – quase todas – foram em um bom nível técnico e desportivo.
Quase todas porque dois pilotos resolveram pensar que o kart serve única e exclusivamente para brigar, no mais puro significado da palavra. Trazendo de provas anteriores uma rixa particular, eles preferiram utilizar o palco de uma bonita festa para continuar suas horríveis disputas particulares na pista de Passo Fundo, na frente de um excelente público que não sabia que kart era parecido com esportes violentos ou da idade da pedra. O kart não é isto que eles pensam ser e ainda bem que atitudes como esta são tão raras, que pouco se tem notícia. E se está noticiando apenas para ver se os “brigões” recobram sua consciência e voltam a competir por esporte, por prazer, e passem novamente a tomar atitudes que deles – e de todo e qualquer piloto – se espera. Cabeça no lugar, gente, por favor, antes que alguém se machuque.
Confira o resultado da categoria:
Pole – Antonio Casarin – 47.505
1ª bateria
1 Leonardo Rampazzo – 20 voltas – 16:29.828
2 Rodrigo Schneider – a 1.266
3 Thiago Jouglard – a 1.547
4 Ricardo Palavro – a 1.797
5 Antonio Casarin – a 11.313
6 Leonardo Grando – a 25.500
7 Joaquim Garcez – a 1 volta
8 Roberto Robe – a 10 voltas
9 Guilherme Augustin – a 13 voltas
2ª bateria
1 Ricardo Palavro – 20 voltas – 16:23.141
2 Leonardo Rampazzo – a 2.687
3 Antonio Casarin – a 6.343
4 Guilherme Augustin – a 11.765
5 Roberto Robe – a 12.500
6 Leonardo Grando – a 20.203
7 Rodrigo Schneider – a 3 voltas
DC Thiago Jouglard
3ª bateria
1 Ricardo Palavro – 20 voltas – 16:11.610
2 Leonardo Rampazzo – a 1.000
3 Guilherme Augustin – a 16.250
4 Thiago Jouglard – a 20.500
5 Roberto Robe – a 5 voltas
6 Leonardo Grando – a 9 voltas
7 Joaquim Garcez – a 12 voltas
8 Antonio Casarin – a 13 voltas
DC Rodrigo Schneider
Pontuação final:
1 Ricardo Palavro – 27,5
2 Leonardo Rampazzo – 24,5
3 Guilherme Augustin – 19
4 Roberto Robe – 15
5 Antonio Casrin – 14
6 Thiago Jouglard – 10,5
7 Leonardo Grando – 10
8 Rodrigo Schneider – 9
9 Joaquim Garcez - 4