Sucesso. Assim é possível definir o Rotax Max Challenge Grand Finals 2016, que foi encerrado no último domingo (23), em Sarno, na Itália. A competição, conhecida como as Olimpíadas do Kart, reuniu mais de 300 competidores dos quatro cantos do Planeta. A delegação brasileira foi formada por 12 pilotos, que mereceram destaque durante a competição.
A maior competição do kartismo mundial mostrou, mais uma vez, o alto nível técnico dos mais de 300 competidores que estiveram na Itália. Em um formato de seleção que premia os melhores de cada País, o Grand Finals adquiriu o status de um dos maiores campeonatos de kart da história. 'É muito interessante analisar o Grand Finals. Em uma mesma semana, você reúne centenas de pilotos dos quatro cantos do mundo, que disputam para ver quem é o melhor. O mais legal é que todos os competidores chegaram aqui por mérito próprio, ou seja, ganharam, pelo menos, uma competição nacional para garantir sua vaga. Isso eleva demais o nível dos pilotos', explica Wilton Santo Junior, da Mach5 Karting, que detêm os direitos da Rotax no Brasil e Paraguai.
Os brasileiros chegaram na Itália cercados de expectativas. 'Nossa delegação vai melhorando a cada ano. A medida que a Rotax ganha notoriedade no Brasil, mais pilotos passam a competir e se dedicar a ela. Isso aumenta o nível em todas as competições e, consequentemente, exige mais dos pilotos', avalia Wilton Junior. 'O Grand Finals tem uma maratona de corridas, com provas classificatórias, pré-finais e final. O piloto, para se dar bem, tem que passar por tudo isso. É um nível altíssimo', completou.
Na DD2 Masters, Fernando Guzzi apontava que seria um dos candidatos ao título. O piloto venceu três vezes nas corridas classificatórias e estava animado para a competição. O mesmo acontecia com Leonardo Nienkotter e Michel Aboissa, que mostravam, a cada treinos, que estariam na briga. Além deles, Diego Lozov e Marcos Rubin faziam suas estreias em Grand Finals. Porém, por situações de corrida, apenas Rubin conseguiu se classificar para a final. Largando em 30o, o piloto cruzou a linha de chegada na 24a colocação. O vencedor foi o australiano Lee Mitchener.
Na DD2, Yuri Alves e Alberto Cattucci eram os representantes do Brasil. Coube a Alves a missão de disputar a final. Largando em 15o, o brasileiro fez uma bela largada e, poucas voltas após o início, já era o quinto colocado. Em uma corrida dinâmica, Alves foi perdendo rendimento, até cruzar a linha de chegada na 13a colocação, porém o piloto foi penalizado e acabou em 33o. O campeão foi Ferenc Kancsár, da Hungria.
Já na Sênior Max, João Rosate e João Cunha davam bons indícios que seriam competitivos. Rosate foi para a final e conquistou o melhor resultado entre os brasileiros, com a 12a colocação. O piloto havia largado em 11o., feito boas ultrapassagens, chegando a andar em sétimo. Porém, o brasileiro perdeu rendimento e cruzou a linha de chegada em 16o. Porém, com a punição de alguns concorrentes, o brasileiro ficou em 12o. O campeão foi o russo Denis Mavlanov.
O único representante brasileiro na Júnior Max, Chirstian Fliter ficou fora da corrida final por detalhes. O piloto estava competitivo, porém ficou cinco posições acima da linha de corte. Fazendo a estreia em Grand Finals, as categorias Micro e Mini Max deram um show. Enrico Martins, que largou em 32o, fez uma bela corrida e cruzou a linha de chegada na 14a. colocação. Mesma posição de Rafael Câmara, na Mini Max. O piloto havia largado em 28o e também deu um show de ultrapassagens. O título da Micro Max ficou com o Norte-Americano Diego Laroque e o Sul-Africano Jayden Els conquistou a Mini Max.
Após uma semana intensa, o RMC Grand Finals se despediu da Itália com a sensação de dever cumprido. 'Foi uma edição histórica. É emocionante participar de toda essa atmosfera. Isso não tem preço. Agora, vamos trabalhar para que o Brasil cresça ainda mais em 2017 e que possamos ser ainda mais competitivos', finalizou Wilton.
A Rotax anunciou que a edição de 2017 do RMC Grand Finals será realizada na Europa. O local será anunciado em breve.