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19/11/2018 13:39

Rotax Max Finals começa no próximo sábado no Circuito Paladino. América do Sul recebe o Mundial pela primeira vez

Fonte: WNGMKT


Foto: Divulgação

Entre os dias 24 de novembro e 1º de dezembro os olhos do kartismo mundial estarão voltados para o Brasil. O motivo? Um dos mais importantes eventos do mundo, o Rotax Max Challenge Grand Finals, será disputado no Kartódromo Internacional Paladino, em Conde, na Paraíba. Será a primeira vez que a competição, que reúne 360 pilotos de mais de 50 países, desembarca na América do Sul.

Em sua 19ª edição, o RMC Grand Finals é considerado as Olimpíadas do Kart, já que reúne os melhores pilotos do planeta em uma final mundial. O que faz a competição ser especial é a maneira com que o piloto se classifica para a 'Grande Final’, em tradução literal ao nome do campeonato.

Para estar entre os 360 pilotos, divididos em seis categorias, os competidores devem se classificar em campeonatos credenciados pela Rotax nos cinco Continentes. “A Rotax é a maior fabricante de motores de kart do mundo. Estamos presentes nos cinco continentes através de dealers locais. Em cada país os promotores são responsáveis pelo Rotax Max Challenge, onde são disputadas as competições com o mesmo regulamento dos outros países participantes. Aqui no Brasil nós promovemos o RMC Brasil São Paulo, a Copa Rotax e o Campeonato Brasileiro Rotax, que é de onde são selecionados os representantes do Brasil', explica Wilton Santos Junior, da Mach 5 Karting, dealer oficial da Rotax no Brasil e grande responsável pela vinda do Grand Finals para a América do Sul.

O critério de seleção dos ‘convocados’ a representarem seus Países é muito 'simples': basta ser campeão de uma das competições credenciadas, com caráter nacional ou internacional. Ou seja, no grid das seis categorias do RMC Grand Finals só tem campeões nacionais e intercontinentais, o que torna a competição com o maior nível de pilotos do planeta. 'Temos a maior e mais justa competição do kartismo mundial. O piloto só disputa o Grand Finals por mérito. Não existe piloto pagante, já que a Rotax arca com todas as despesas de pista do piloto. É um prêmio por sua temporada, por seus resultados conquistados ao longo do ano', completou Wilton.

As categorias disputadas são divididas da seguinte maneira: Micro Max (para pilotos entre 8 e 11 anos), Mini Max (para pilotos de 10 a 13 anos), Junior Max (para pilotos de 12 a 15 anos), Senior Max (para pilotos de 14 anos ou mais), DD2 (Para pilotos de 15 anos ou mais) e DD2 Masters (Para pilotos de 32 anos ou mais).

A promotora do RMC Grand Finals é a Rotax. A marca de motores com sede na Áustria pertence à gigante BRP, que também está presente no mercado de motos aquáticas, quadriciclos e até aviões. Com mais de 90 anos de história, a BRP já produziu mais de 7 milhões de motores. No kart, além dos motores Rotax Max, a empresa desenvolveu a Mojo, que é a marca de pneus das categorias Rotax, e a XPS, marca de óleos lubrificantes. Com essa gama de produtos, o Rotax Max Challenge é o mais bem-sucedido negócio do kartismo mundial.

No Brasil, a Rotax iniciou sua história através da Mach5 Karting no ano de 2011, quando promoveu a primeira edição do Rotax Max Challenge Brasil, no Kartódromo Granja Viana, em São Paulo. Desde então, o país leva sua delegação para o Grand Finals. 'Já levamos dezenas de pilotos para disputar o Grand Finals. Neste ano, teremos a maior delegação da história, com 17 competidores. Com o passar dos anos, temos crescido e a cada temporada chegamos com mais peso para enfrentar os outros países', disse Wilton, que acompanha a delegação brasileira em todas as edições.

Além de kartistas consagrados, o Brasil já foi representado por nomes muito conhecidos do automobilismo mundial, como o ex-piloto de Fórmula 1, Rubens Barrichello, que foi campeão Sul-Americano Rotax em 2015 e defendeu as cores do Brasil no Grand Finals, disputado em Portugal, naquele ano. Barrichello inclusive é dono de um dos principais resultados da delegação brasileira, com a quarta posição conquistada na categoria DD2. O ano de 2015, inclusive, foi quando o Brasil subiu ao pódio com o, na época, promissor kartista Caio Collet, que conquistou a terceira posição na categoria Junior Max. Atualmente, Collet é um dos principais nomes do automobilismo brasileiro no exterior. Nesta temporada o piloto conquistou o título da Fórmula 4 Francesa, após conquistar o prêmio Volante Winfield.

Em 2018, o Brasil estará representado por 17 pilotos, entre eles um ex-piloto de Fórmula 1. Antônio Pizzonia estará defendendo o Brasil ao lado de Adílson Júnior, Alexandre Trita, Felipe Bartz, Fernando Guzzi, Giuliano Raucci, Guilherme Peixoto, João Cunha, João Pinheiro Filho, Leonardo Reis, Lucas Souza, Luiz Antônio, Michel Aboissa, Murilo Rocha, Nicolas Giaffone, Rafael Reis e Vinícius Tessaro.

Entre os 17 nomes, além de ter um ex-piloto de Fórmula 1, o Brasil leva uma boa bagagem de experiência em Grand Finals. O paulista Fernando Guzzi, que disputará o título da DD2 Masters, fará sua sétima participação na competição. Outro competidor experiente é Michel Aboissa, também da DD2 Masters, que representará o Brasil pela quarta vez. “O Brasil tem evoluído cada vez mais. Além do Barrichello, do Collet, tivemos outros pilotos muito próximos de conquistarem bons resultados. Esse ano é na nossa casa, ao lado de nossa torcida. Tomara que venha nosso primeiro título', explanou Wilton.

Em 18 edições já realizadas, a África do Sul é a maior campeã, com 13 títulos. Na segunda posição está o Canadá, com sete. Austrália, França e Grã-Bretanha, com cinco títulos cada, completam a lista dos cinco países com mais conquistas.

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