Fazer o melhor possível com o equipamento à disposição. Esse é o desafio de qualquer piloto, seja qual for a fase de sua carreira com quatro rodas. Parece óbvio, mas basta que um problema apareça e o que soa simples se transforma em desafio.
Foi exatamente o que ocorreu com o mineiro Jean Claude Paturle (AMG/ Micronic) na segunda etapa do Paulista de Kart, em Interlagos. Não que o piloto da Graduados tivesse algo a invejar aos rivais em termos de equipamento – conta com o suporte da Quake 2, equipe de Luiz Sérgio Santos, o Zé Bolão, um dos nomes mais respeitados do kartismo brasileiro, mas as 30 voltas pelo tradicional circuito ao lado do Autódromo Internacional José Carlos Pace reservavam uma surpresa.
Em seu ano de estreia na principal categoria do kart no país, último passo antes dos campeonatos de fórmula, Jean chegou a Interlagos motivado pela vitória na segunda bateria da etapa de abertura do Sul-Brasileiro, no Velopark de Nova Santa Rita (RS). Pouco depois da largada, o mineiro percebeu que algo estava errado na parte traseira do chassi. Um dos tubos simplesmente se partiu, próximo ao suporte do motor. A ordem foi continuar acelerando, o que o piloto de Belo Horizonte fez com perfeição.
Na bandeirada, apenas 1s948 o separava do vencedor Pietro Fantin, destaque da Winter Cup, competição que abre a temporada do kartismo europeu em Lonato (Itália).