O piloto tocantinense Felipe Fraga (Kart Mini/ Quake2/ ULV), dono de diversos títulos no kartismo brasileiro, está em Volta Redonda (RJ) em busca de mais uma conquista importante.
Classificado na etapa Nordeste, disputada no Maranhão, Fraga concorre com outros 11 qualificados pilotos ao título da Seletiva Petrobras, que dará a seu campeão o prêmio de R$ 100 mil, oferecido pela petrolífera brasileira.
Dentre seus adversários estão Claudio Cantelli Jr. e Leonardo Cordeiro, pilotos experientes e que disputam atualmente a Fórmula 3 Sul-Americana, e kartistas que competem no kartismo brasileiro. “Será uma ‘pedreira, sem dúvida alguma”, diz Fraga, que se declara bastante confiante. “Confio muito em mim mesmo, me preparei o que pude para esta final e estou pronto para a disputa”, emendou o piloto, que esteve em Volta Redonda na semana passada, mas não pôde treinar muito em razão da forte chuva.
A disputa da final da Seletiva Petrobras passa por um formato um tanto diferente do que os kartistas estão acostumados: divididos em três grupos de quatro pilotos cada, eles se enfrentarão entre si durante esta terça e quarta, utilizando-se de karts exatamente iguais, fornecidos pela Seletiva Petrobras. Dentre as atividades constam tomadas de tempos onde apenas uma volta é dada ou onde vale soma de tempos de três outras voltas, por exemplo.
“É um formato que busca dar a condições iguais a todos os pilotos, que usam os mesmos karts. Quem vencer certamente terá merecido a vitória”, aponta Fraga.
Na final da Seletiva Petrobras são utilizados chassis Birel, pneus MG e motores Biland, de quatro tempos, que exigem uma pilotagem mais refinada, sem erros. “São motores que têm uma retomada uma pouco mais lenta que os de dois tempos e por isso é necessária uma guiada mais ‘redonda’. Treinei um pouco com estes motores e me adaptei bem a eles”, finaliza o piloto Kart Mini/ Quake2/ ULV.