Na última terça-feira (11) o campeão da 20ª edição da
Seletiva de Kart Petrobras, Lucas Okada, e o vice Enzo Prando, realizaram mais
uma experiência inédita como parte da premiação do programa de orientação de
2018. Os dois tiveram a chance de acelerar um carro de turismo da Stock Light,
principal categoria de acesso à Stock Car. Na oportunidade, tiveram mais uma
chance de aprendizado que vão levar para suas carreiras, o que possibilitará
mais opções de escolhas no futuro.
Os testes foram realizados no traçado do Autódromo Velo
Città, localizado em Mogi Guaçu, interior de São Paulo, na equipe W2. A pista
tem um traçado que mescla curvas de alta e de baixa, com trechos mais técnicos.
Entre os desafios, os pilotos tiveram que driblar o forte calor e ainda ‘pegar’
o jeito do carro. Para Binho Carcasci, idealizador e organizador da Seletiva de
Kart Petrobras, a última ação do programa de orientação de 2018 coroou uma
temporada muito positiva, que tornou possível entregar aos vencedores a melhor
premiação dos últimos tempos.
“Acredito que com o
treino desta terça, em 2018 nós entregamos a melhor premiação da Seletiva dos
últimos anos. Teve a visita na McLaren, o teste com um F4 com a equipe
multicampeã Carlin, e agora com a recém-coroada W2 na Stock Light. Estamos felizes
em comemorar os 20 anos da Seletiva dessa forma. O teste foi muito bom. Nossa
intenção é sempre proporcionar aprendizado e uma experiência enriquecedora aos
pilotos. E pudemos ver, pela reação do Lucas e do Enzo, que alcançamos nosso
objetivo. Apesar do calor, o dia foi muito proveitoso, o autódromo Velo Città
tem uma estrutura fantástica e oferece todas as condições para esta ação.
Concluímos de maneira positiva mais uma temporada”, enfatizou.
Lucas Okada, atual campeão da Seletiva de Kart Petrobras,
fez um comparativo das duas oportunidades tão distintas de testes com os
carros. E ressaltou que vê na Stock Light um bom caminho para chegar à Stock
Car. “Foi mais uma experiência incrível
que a Seletiva proporcionou pra gente. Estávamos há poucas semanas em Pembrey,
com os carros de Fórmula 4, temperaturas muito baixas. Aí chegamos ao Velo
Città, com o Stock Light, e temperaturas superiores aos 30 graus Celsius, e
dentro do carro perto de 60. Mas, sem dúvida foi uma experiência incrível para
mim. A Stock Light é muito legal, progredi nos treinos, virei rápido. Foi bem
bacana. Quero muito chegar à Stock Car e acredito que a Light pode ser um bom
caminho para mim”, disse Lucas.
Enzo Prando ficou muito empolgado com a oportunidade de
guiar um Stock Light, e enxerga a categoria como uma realidade possível para
sua carreira. “O teste foi muito legal. O
carro da Stock Light é forte e comparado a um Fórmula é bem mais pesado. O modo
de guiar é completamente diferente. Você tem que forçar um pouco o volante, as
freadas são mais longas e exige mais do piloto para parar. Mas, me surpreendeu
porque ele contorna muito bem as curvas e é um carro muito bom. A equipe W2 foi
bastante atenciosa com gente. Estavam atentos a todos os detalhes que falamos.
Mexiam no carro e melhoravam. É difícil
dizer qual carro gostei mais. O Fórmula era um sonho, até um pouco mais
distante. A Stock Light é uma realidade possível, e mais perto para nós. Mas
foram duas experiências ótimas e inesquecíveis”, contou Enzo Prando.
O paulista Enzo Prando também falou do forte calor durante o
teste e da temperatura alta dentro do carro. “Com certeza o que mais dificultou foi o calor. Lá em Mogi Guaçu a
temperatura é mais quente do que em São Paulo. E dentro do carro a temperatura
é ainda mais alta. E isso foi o que sentimos mais. É uma questão de acostumar,
mas como uma primeira experiência, foi bem complicado lidarmos com esse fator”,
encerrou.