Criada em 2012, a Sprint Race é hoje o principal elo de
ligação entre os pilotos que saem do kart e que querem seu primeiro contato com
um bom carro de turismo, já visando dar continuidade à suas carreiras neste
tipo de categoria.
Vários kartistas brasileiros já fizeram sua passagem pela
Sprint Race, entre eles Enzo Bortoleto, Gaetano di Mauro e Guilherme Salas, que
já têm uma carreira consolidada em outras categorias.
Nesta entrevista com Thiago Marques, piloto de longa
carreira e promotor da Sprint Race, mostramos os principais pontos da
categoria, bem como disponibilizamos (em PDF) sua apresentação e o plano financeiro para 2019 e também um vídeo, convidando os pilotos para a estreia da
Sprint Race Internacional.
Para saber mais sobre a Sprint Race, envie e-mail para contato@sprintrace.com.br.
Qual o propósito da
Sprint Race?
Por vivenciarmos tantos anos esse esporte, identificamos a necessidade de
uma categoria intermediária para os pilotos que saem do kart e planejam seguir
o automobilismo como profissão. Já na virada dos anos 2000 as categorias de fórmula,
não só no Brasil, mas em todo o mundo, começaram a passar por instabilidades,
justamente pelas dificuldades principalmente orçamentárias que os pilotos
teriam para atingir seu objetivo máximo que é chegar na Fórmula 1. Colocamos “em
pé” o projeto Sprint Race num carro de turismo no ano de 2012, e de lá pra cá a
categoria se expandiu de tal forma que ano a ano não recebemos somente pilotos
oriundos do kart, mas sim pilotos de diversas idades e categorias brasileiras.
De que forma é
disputado o campeonato?
Dividimos em duas categorias. A PRO, para pilotos até 25 anos, e a GP, para
pilotos de 25 anos ou mais. E os pilotos da GP podem optar em correr na PRO.
Que pilotos podem
participar?
Na PRO, pilotos oriundos do kart, e na GP os pilotos de outras categorias
já com experiencia ou não. São estes, na grande maioria, pilotos que vem da
Porsche GT3, Mercedes Challenge e Stock Light, entre outras.
Qual a relação da
Sprint Race com o kartismo?
Avaliamos como o passo ideal para quem sai do kart. Por ter seu assento
centralizado, ele acaba sendo semelhante a um kart, o que possibilita também ao
piloto fazer um ano de Sprint e, aí sim, partir para tentar seu sonho nos fórmulas.
Já passaram pela Sprint Race o Gaetano Di Mauro, Enzo Bortoletto, Guilherme
Salas, por exemplo.
Em qual patamar do
automobilismo brasileiro a Sprint Race se enquadra?
Estamos partindo para o nosso oitavo ano de categoria, sendo reconhecidos como
uma das mais tradicionais e consolidadas categorias do país. Ano a ano buscamos
oferecer novidades aos pilotos. Em 2019, por exemplo, teremos três etapas nos Estados
Unidos, nas principais pistas do mundo. Outra grande novidade será o câmbio-borboleta,
tecnologia que no Brasil só a Stock Car tem.
Quais os custos para
participar?
No próximo ano teremos o Campeonato Sprint Race Brasil, onde com R$11.666,66
por mês o piloto já pode ocupar uma vaga. E teremos também o Internacional, que
será um campeonato mais curto, com três etapas e seis corridas. Este custará R$
92.000,00 a temporada.
Que tipo de carros e
que motores são utilizados?
O Sprint Race é um verdadeiro carro de corrida. Todas as peças são
desenvolvidas exclusivamente para ele, que só pode ser usado no próprio
campeonato da Sprint. O carro completo tem 900 quilos e motor V6 de 260CV. E o
câmbio é francês, da Sadev, de 6 marchas, na borboleta, o “padle shift”.