Terminou no último sábado (17) a edição 2015 do Campeonato Sul-Americano, bem como a 17ª edição da Copa Brasil. Quase 270 pilotos participaram dos eventos, que foram disputados no Kartódromo RBC Racing, na grande Belo Horizonte, e teve o mineiro Gabriel Paturle (BRAVAR / AMG / Quake2) competindo nas categorias Júnior (Copa) e Sudam Júnior (Sul-Americano).
Cumprindo sua jornada dupla, o piloto teve muito trabalho, principalmente levando-se em conta o escaldante calor que assolou a região metropolitana mineira durante toda a semana. Contando com o incansável suporte dos mecânicos Anderson e Bidu, o piloto de 15 anos desenvolveu uma grande atuação em ambas as competições e, desde os primeiros treinos, esteve sempre entre os mais velozes.
Sudam Júnior - Um troféu para ser guardado
Com o tempo de 52s697, Paturle ficou nesta classe apenas com a 11ª colocação na tomada de tempos. Ciente do grande desafio que tinha pela frente, o piloto seguiu para as corridas classificatórias em busca de recuperação. Em ambas as baterias ele finalizou na oitava colocação, seguindo então para a final com um lugar garantido na quarta fila do grid. Na última e decisiva corrida, mesmo com um kart com sérios problemas de rendimento do motor, o piloto conseguiu superar mais três concorrentes e, com isso, terminou a competição no quinto lugar, assegurando um lugar no pódio.
Copa Brasil - Acidente tirou as chances na corrida final
Na tomada de tempos desta categoria, Paturle conseguiu um destaque maior e, mesmo com desvantagem de 4 décimos em relação ao mais veloz, ele conseguiu se assegurar no sexto lugar.
Na primeira classificatória, em uma corrida muito cerebral, Gabriel manteve-se em sua posição inicial e recebeu a bandeirada na sexta posição. Na segunda classificatória, com muita garra, Paturle conseguiu se recuperar ainda mais e recebeu a bandeirada na quarta posição. Na final, partindo do primeiro pelotão, o piloto da casa queria buscar o título. Nas primeiras curvas ele conseguiu se segurar na pista e, na entrada do miolo, era o quarto colocado quando, de repente, teve seu kart atingido em cheio por um concorrente e, com o eixo empenado, foi obrigado a abandonar a corrida.
"Não posso dizer que tive uma competição satisfatória. Tive problemas de potência em meu kart durante todas as atividades, nas duas categorias e, com isso, era impossível acompanhar o ritmo dos primeiros colocados. Se não fosse a força de vontade e garra dos meus mecânicos, certamente os resultados seriam ainda piores. Para completar minha insatisfação, acho que o cara que bateu em meu kart na primeira volta da final da Júnior não tinha capacidade para estar ali. Tínhamos 25 voltas pela frente e ele, simplesmente, se jogou em cima do meu kart. Uma pena. O troféu de quinto no Sul-Americano, infelizmente, não vai apagar os maus momentos que passamos esta semana", desabafou o piloto de 15 anos.