Ainda que o único ataque pela liderança tenha sido apenas no
final da última volta, a Sênior Max foi emocionante. E muito. Mas porque, se
não tivemos nenhuma briga pela ponta? Porque a disputa foi no cronômetro, protagonizada
por dois excelentes pilotos – e o título poderia ter ficado com qualquer um,
sem nenhuma injustiça.
Desde o início na liderança, Luca Travaglini sustentou a
ponta por 24 das 25 voltas. Mas, a diferença para João Cunha, que chegou a
estar em 4º, ia caindo lentamente, cerca de meio décimo por volta e ficava a
expectativa para saber se o líder seria alcançado.
O 1,5 segundo de vantagem começou a cair mais rápido, mas em
nenhum momento os pilotos erravam e, assim, víamos uma corrida “cerebral” e,
mesmo sem disputas diretas, uma corrida que prendeu a atenção de todos.
Mas Cunha começou a chegar mais rápido e mais rápido até diminuir
para dois décimos a desvantagem que tinha para Travaglini. Cunha chegou em
definitivo e em uma das últimas curvas colocou de lado, sem dar chance de
defesa para Travaglini.
Cunha foi o campeão, Travaglini o vice e nós tivemos o
privilégio de ver dois ótimos pilotos em ação. Enzo Prando foi o terceiro
colocado.
No Facebook da Rotax Brasil é
possível assistir imagens ao vivo das provas classificatórias, com narração de
Murilo Locutor.
Os resultados serão publicados após a confirmação oficial,
já que ainda podem haver penalizações desportivas e/ou técnicas.