Entramos no terceiro dia de pista aberta no Campeonato
Sul-Americano de Rotax, que reúne em torno de 150 competidores vindos da
América do Sul, mais notadamente do Brasil e Argentina, países que dominam a lista
de inscritos.
Na terça e quarta-feira tivemos, no total, sete treinos de
10 minutos para cada categoria e hoje, quinta-feira, serão mais cinco treinos,
um formato diferente do usual em nossas competições, que têm treinos mais
longos.
O equilíbrio dentro de cada categoria está sendo a marca
nestes treinos, com diferenças muito pequenas entre os cinco primeiros na maioria
das vezes e também uma divisão interessante nos nomes que vêm figurando na
liderança dessas atividades.
A DD2 Master, por exemplo, teve quatro líderes diferentes em
oito treinos, todos brasileiros, até uma tendência natural. Fernando Guzzi e
Diego Lozov lideraram três vezes, enquanto Michel Aboissa e Roberto Azana
lideraram um.
Na DD2 o resultado é semelhante: Leonardo Reis e Marcel
Coletta lideraram três vezes, André Nicastro e Rafael Reis uma.
Gabriel Gomez liderou os três primeiros treinos da Júnior
Max, mas nos últimos foi a vez de Nicolas Giaffone crescer. A partir de então
ele liderou quatro treinos, com Eduardo Trindade na ponta em um.
Na Micro Max esta boa divisão de líderes não vem
acontecendo, já que Enzo Nienkotter liderou seis vezes em nove treinos. Gabriel
Koenigkan, Felipe Falk e Luigi Di Lazzaro também lideraram.
Gabriel Gomez compete também na Mini Max, onde liderou dois
treinos. Mas quem liderou mais até aqui foi Vinicius Tessaro, cinco vezes. E
esta categoria mostrou pela primeira vez um estrangeiro na liderança, o
argentino Felipe Bernasconi.
Quatro pilotos lideraram na Max Master, com maior destaque
para Michel Aboissa, quatro vezes na ponta. Roberto Azana foi líder em dois
treinos, Lucas Souza e Luís Antônio uma vez.
Por fim, na Sênior Max, a liderança foi dividida entre três
pilotos: Christian Fliter e Guilherme Peixoto, líderes em três treinos, e João
Cunha, dois treinos na ponta.
BANDEIRA VERMELHA E
PUNIÇÃO – E a Sênior Max, por sinal protagonizou algo inédito para nós – e cuja
consequência, na verdade o rigor com que foram punidos os pilotos, deveria passar a ser
regra no nosso kartismo.
O Diretor de Prova Ramiro Brito, de Portugal e que integra
os quadros da CIK/FIA – mas nesse evento não trabalha representando a entidade –
determinou a apresentação da bandeira vermelha logo nos primeiros minutos de um
dos treino desta categoria.
Todos sabemos que a bandeira vermelha é a mais grave dentre
todas, porque sinaliza algum perigo na pista, a ponto de uma atividade ter que
ser imediatamente neutralizada. Mas, a totalidade dos pilotos simplesmente não
atendeu e não obedeceu.
A atitude do Diretor de Prova foi simples, certeira e,
principalmente educativa: como punição aos infratores, o treino foi cancelado e todos os pilotos mandados de
volta ao Parque Fechado.
RESULTADOS – Como necessitamos digitar nome por nome, tempo por tempo, treino por treino, e temos cerca de 40 treinos por dia, ficou impossível postarmos os resultados. Por isso, indicamos que acessem o Race Monitor para conferir os resultados de cada atividade.