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06/05/2013 10:53

Abertura do Sul-Brasileiro foi sucesso. Brigas fora da pista mancharam o espetáculo

Fonte: Portal Kart Motor - Erno Drehmer


Foto: Mario Ferreira

Cadete teve o maior grid


93 pilotos foram as principais estrelas de uma bem sucedida abertura do Campeonato Sul-Brasileiro no último final de semana, em Farroupilha (RS). Bem organizada pelo Farroupilha Kart Clube, o evento teve belas provas – apesar de alguns grids pequenos – e onze pilotos vencedores, que obviamente saem na frente na luta pelo título deste importante campeonato de âmbito nacional, que entrou em sua 16ª edição.

Começando suas atividades diárias sempre pela Sênior B – os treinos começaram na quinta-feira (2) – o Sul-Brasileiro conheceu seu primeiro vencedor logo no início do domingo, quando Julio Pires repetiu a vitória do sábado e venceu a etapa. Eduardo Moratelli, André Guidalli, Julio Conte e André da Cruz vieram na sequência e fecharam o pódio.

Alain Sisdeli, com uma vitória e um 2º, foi o vencedor da rodada na Sênior A, deixando para trás o atual campeão brasileiro da categoria, Dudu Dieter, que venceu a segunda prova. Nando Trevisan, Jaime Agostinho e Fernando Pastro também subiram no pódio.

O paranaense Edgar Bueno Neto foi o principal destaque da Júnior Menor. Depois de largar em 8º e último por conta de uma desclassificação na tomada, ele superou todos os adversários e venceu a primeira bateria, vitória que repetiu na segunda. Junto com ele no pódio estavam Arthur Vargas (2º), Pedro Goulart (3º), Gabriel Paturle (4º) e Arthur Leist (5º).

A Júnior, que teve apenas quatro pilotos no grid, foi vencida pelo piloto que veio de mais longe nesta etapa, Matheus Rebouças, de Natal (RN). Ele venceu as duas baterias e compôs o pódio com o catarinense João Antonio e os gaúchos Henrique Fortunato e Gabriel Romanello.

Diogo Webber, com um 2º e um 1º, venceu a categoria que reuniu o maior grid da etapa, a Cadete. 16 pilotos estiveram em Farroupilha e fizeram duas belas baterias. José Muggiati Neto, vencedor da primeira bateria, ficou com o 2º lugar na rodada, seguido por Rafael Lisboa, Augusto Rotta e João Vitor Barcelos, que subiram no pódio.

A Mirim foi vencida por seu atual campeão, o carioca Pedro Braga, dono das duas baterias. Com sete pilotos na pista, a primeira categoria de base do kartismo brasileiro teve Gabriel Gomez, Isabelle Torres, Pedro Aizza e Antonela Bassani fechando o pódio com duas presenças femininas.

Nathanael Bueno também foi vencedor das duas baterias de sua categoria, a Novatos, e levou para Curitiba o troféu de vencedor da 1ª etapa. Gustavo Lago, com dois segundos, ficou em segundo no pódio, seguido por Guto Fontanella, Thaline Chicoski – outra presença feminina no pódio – e Gabriel Siebert.

A Super Sênior teve quatro paranaenses e um catarinense no pódio e foi vencida por Doglas Pierosan, atual campeão brasileiro da categoria. A vitória veio com um 2º e um 1º e o paranaense foi seguido por Manoel Queiroz Neto, Carlos Saderi, Márcio do Lago e pelo catarinense Sérgio Ramos. Julio Pires, vencedor da primeira bateria, não terminou a 2ª e ficou em 7º.

Com apenas três pilotos, a Super Cadete foi a categoria com o menor número de inscritos e foi vencida por Stefano Marins, dono das duas baterias. Matheus Pereira e Valentina Olsen empataram em pontos e o paranaense levou o segundo lugar por ter melhor colocação na segunda bateria.

Composta praticamente apenas por pilotos gaúchos, a F4 reuniu o segundo melhor grid, 14 inscritos, assim como a Graduados. Na pista, porém, estavam 13, já que Felipe Betti, por problemas pessoais, teve que desistir. Luciano Tavares foi o vencedor, com um 2º e um 1º, seguido pelo catarinense Gustavo Pinheiro – vencedor da 1ª –, que se sobressaiu em “terras estrangeiras” em meio a tantos gaúchos. George Ibañez, Juvenil Neto e Eduardo Rayn fecharam o pódio.

A Graduados, penúltima a ir à pista, ficou por último de forma proposital. E não por ter dado um espetáculo, como quase sempre dá. Ou quem sabe deu sim, mas um espetáculo negativo. E o que chamamos sempre de boas brigas na pista, desta vez não foram boas. Foram feias, digamos que com um recheio exagerado de atitudes anti-desportivas, pilotos se prometendo – e cumprindo – e coisas do gênero. Porém, como se não bastasse, o ambiente negativo saiu da pista e foi para o Parque Fechado e arredores. Trocando de esporte, kartistas – aí incluídos pilotos, chefes de equipe e pais – resolveram mostrar outros dotes e optaram por resolver suas diferenças na “porrada”.

Citar nomes, para que? Dar “ibope”? Não, nunca. Os Comissários Desportivos sabem muito bem quem foi, no sábado e no domingo, e não foi só na Graduados, pois outras categorias – em número muito menor – também tiveram incidentes deste tipo. Se vão punir, não sabemos, mas deveriam, e de forma exemplar.

Qual a forma exemplar? Em minha opinião, suspensão por dois meses, três meses, quatro meses, quantos meses for preciso, sem credencial, ficando no máximo na arquibancada. Os novos integrantes do box, luta livre, MMA, ou sei lá como chama-se isso, assim podem pensar no assunto e se acalmar. E suspender preparador, chefe de equipe, piloto e quem mais precisar. E porque chegamos a isto, a esta situação de brigas de verdade fora da pista no Sul-Brasileiro, em São Paulo, no Maranhão e em mais outros lugares? Falta de punição por incidentes dentro da pista, simples assim, de parte de quem deve punir. Puna-se na raiz para não precisar chegar ao ponto em que chegamos. Claro, estamos no Brasil, o país da impunidade, impunidade que há tempos está no kartismo. Quem quer ser sério e inteligente, fique. Quem não quer, saia.

Alguém discorda de algo dos três últimos parágrafos? Comentem, cobrem, é preciso que todos se unam para que não mais tenhamos notícias como esta para publicar. É preciso comentar e repercutir esta notícia, para que ela chegue às entidades que dirigem nosso kartismo, sejam estaduais ou nacional, e que delas saiam punições de acordo.

E, respeitando o trabalho dos pilotos, o pódio da Graduados foi composto por Gustavo Myasava – vencedor das duas baterias –, Pedro Saderi, Jonathan Louis, Bruna Tomaselli – outra presença feminina – e Lucas Kohl subiram no pódio.

Confira o resultado da etapa, após a soma das duas baterias:
SÊNIOR B
1 Julio Pires (RS) – 22 pontos
2 Eduardo Moratelli (SC) – 16
3 André Guidalli (SC) – 16
4 Julio Conte (PR) – 15
5 André da Cruz (PR) – 7

SÊNIOR A
1 Alain Sisdeli (SP) – 20 pontos
2 Eduardo Dieter (RS) – 19
3 Luiz Fernando Trevisan (RS) – 16
4 Jaime Agostinho (PR) – 13
5 Fernando Pastro (RS) – 8
6 Leandro Antonini (PR) – 5
7 Francesco Ventre (RS) – 0

JÚNIOR MENOR
1 Edgar Bueno Neto (PR) – 22 pontos
2 Arthur Vargas (RS) – 16
3 Pedro Goulart (RS) – 16
4 Gabriel Paturle (MG) – 13
5 Arthur Leist (RS) – 13
6 Pedro Marques (RS) – 10
7 Valentina Olsen (SC) – 8
8 Gustavo Jorge (PR) – 5

JÚNIOR
1 Matheus Rebouças (RN) – 22pontos
2 João Antonio (SC) – 16
3 Henrique Fortunato (RS) – 9
4 Gabriel Romanello (RS) – 8

CADETE
1 Diogo Webber (PR) – 20 pontos
2 José Muggiati Neto (PR) – 18
3 Rafael Lisboa (PR) – 16
4 Augusto Rotta (RS) – 16
5 João Vitor Barcelos (SC) – 12
6 João Rodrigues (PR) – 10
7 Pedro Luca de Lara (PR) – 6
8 Henrique Vieira (RS) – 4
9 Leonardo Sarolli (PR) – 3
10 Pedro Adami (SC) – 3
11 Celso Brinker (PR) – 2
12 Stefano Marins (SC) – 2
13 Jean Boniatti (RS) – 0
14 João Pedro Petri (SC) – 0
15 Breno Rubin (RS) – 0
16 Matheus Pereira (PR) – 0

MIRIM
1 Pedro Braga (RJ) – 22 pontos
2 Gabriel Gomez (SC) – 17
3 Isabelle Torres (PR) – 16
4 Pedro Aizza (PR) – 15
5 Antonella Bassani (SC) – 12
6 Artur Stefani (SC) – 10
7 Artur Cousseau (RS) – 8

NOVATOS
1 Nathanael Bueno (PR) – 22 pontos
2 Gustavo Lago (PR) – 18
3 Augusto Fontanella (RS) – 16
4 Thaline Chicoski (PR) – 13
5 Gabriel Sibert (SC) – 12
6 Guilherme Lioi (SC) – 11

SUPER SÊNIOR
1 Doglas Pierosan (PR) – 20 pontos
2 Manoel Queiroz Neto (PR) – 15
3 Carlos Saderi (PR) – 13
4 Márcio do Lago (PR) – 11
5 Sérgio Ramos (SC) – 11
6 Fernando Pastro (RS) – 11
7 Júlio Pires (RS) – 11
8 Edward Fachini (SC) – 10
9 Sérgio Botto (PR) – 6

SUPER CADETE
1 Stefano Marins (SC) – 22 pontos
2 Matheus Pereira (PR) – 17
3 Valentina Olsen (SC) – 17

GRADUADOS
1 Gustavo Myasava (PR) – 22 pontos
2 Pedro Saderi (PR) – 18
3 Jonathan Louis (PR) – 16
4 Bruna Tomaselli (SC) – 11
5 Lucas Kohl (RS) – 9
6 Adibe Marques (SP) – 9
7 Flávio Lisboa (PR) – 7
8 Rodrigo Gonzalez (RS) – 6
9 Mauro Auricchio (SP) – 5
10 Gustavo Kiryla (PR) – 3
11 Saulo Ramos Filho (RS) – 2
12 Murilo Barcelos (PR) – 1
13 Gustavo Dal Pizzol (SC) – 0
14 Bruno Bertoncello (RS) – 0

F4
1 Luciano Tavares (RS) – 20 pontos
2 Gustavo Pinheiro (SC) – 19
3 George Ibañez (RS) – 15
4 Juvenil Neto (RS) – 14
5 Eduardo Ryan (RS) – 11
6 Henrique Lioi (SC) – 9
7 Adriano Carboni (RS) – 7
8 Carlos Bolezina (RS) – 5
9 Henrique Frolich (RS) – 4
10 Rafael Bassani (RS) – 3
11 Mateus Schreck (RS) – 2
12 Davi de Oliveira (RS) – 2
13 Nélson Amaral (PR) – 1

  • 06/05/2013 11:31 Carlos Giacomello

    Parabéns aos organizadores. E que os envolvidos nas "disputas fora da pista" reflitam e não repitam as atitudes. Não é nada bom para o esporte este tipo de situação.

  • 06/05/2013 11:34 Rafael

    Pela quantidade de kart parece que foi bonita as corridas, não consegui tempo para ir assistir, uma pena mesmo alguns grids tão diminutos num campeonato tão importante, esta na hora de alguém começar a rever algumas coisas mesmo tendo muitos karts os grids estão pequenos comparando com antigamente, talvez diminuir algumas categorias por exemplo coloca sênior dividida em A e B não tem necessidade de uma super sênior só serve para diminuir o grid, outra que também não tem necessidade de ter é a super cadete, não tem sentido ter duas categorias para mesma idade.

  • 06/05/2013 11:54 Francesco Ventre

    Não posso deixar de dar minha opinião referente essa questão das brigas fora de pista.
    Concordo com o Erno que é inadmissível este tipo de atitude e que as punições para os envolvidos deveriam ser muito rígidas.
    Mas na minha opinião, a maior causa do que vem acontecendo fora das pistas está no que acontece dentro dela. Muitos ?pilotos? estão esquecendo o que realmente é uma corrida, estão ?agredindo? seus concorrentes de forma proposital e inconsequente, causando assim acidente e podendo machucar muitas vezes o seu colega. E isto acontece pela falta de punição dentro da pista, na maioria das vezes dizem simplesmente ?são coisas de corrida?. Por coisas de corrida temos pilotos se machucando e outros abandonando as corridas.
    Para mim como piloto e apaixonado por automobilismo, o que torna este esporte tão apaixonante são as disputas na corrida, ultrapassagens bonitas, troca de posições, a busca dos pilotos pela volta perfeita, por uma corrida perfeita, procura do acerto ideal de seu equipamento, isso é o bonito... mas ao mesmo tempo é o que está sendo esquecido...
    incidentes acontecem, mas botar em risco outros pilotos deveria ser inadimissível.
    Reflitam...
    Abraço,
    Francesco Ventre

  • 06/05/2013 11:58 André Nicastro

    Oi Erno! Concordo com sua declaração e na minha opinião tinha que se punir como a 15 anos atras, com 6 meses na primeira e na reincidência 1 ano!
    Abs!

  • 06/05/2013 13:04 Mauricio Diegues

    Erno, parabéns pelo relato, como sempre, isento. Mostrando a realidade dos fatos que mais uma vez foram lamentáveis. Realmente a falta de PUNIÇÃO pelos comissários aos pilotos e equipes por "erros" de pista e fora dela, vão gerando uma revolta aqui e outra acolá e que acabam culminando em episódios vexatórios. Já chegou aqui em SP o problema do motor que desclassificou um dos pilotos, este é outro fato que já está passando dos limites, a CBA precisa fazer valer sua autoridade sem temor de represálias por fabricantes, afinal tem alguém com "rabo preso"? desculpe a expressão, mas temos que moralizar o esporte, a organização e a competição, cobrando responsabilidade e punindo os desordeiros ou quem sabe os desonestos? Os pilotos estão sendo prejudicados e seus pais e familiares também, seja financeiramente ou pela perda do convívio familiar e social. Vamos lá CBA e organizadores tenham coragem e façam valer as regras, doa a quem doer.

  • 06/05/2013 13:11 Markenson Marques

    A responsabilidade pelas brigas fora da pista a atitudes antidesportivas dentro dela é 100% dos comissários desportivos. Não estão aplicando o regulamento desportivo com punições e isto tem gerado cada vez mais este tipo de atitude dentro e fora das pistas que classificamos de deplorável. Apelo ao Sr. Rubens Gatti para reunir e treinar seus comissários orientando-os para a tolerância zero aplicando punições no ato. Só assim teremos o kartismo que merecemos no Brasil.
    Obrigado.
    Markenson Marques
    Piloto SS - Curitiba/PR

  • 06/05/2013 13:41 Edison Caliman

    Erno, parabéns pela matéria, isso mesmo, mostrar bem como está ficando o kart no Brasil.Em primeiro lugar já não é de hoje que o kartismo no Brasil, não é referencia para mais nada,acredito, depois de ver tantas coisas e ouvir tantas coisas, e estou vendo muitas barbaridades, em todos os sentidos, desportivo, técnico e administrativo, salvo algumas pessoas que estão entrando no ambiente kart com nivel bem diferenciado e moral, tomara que consiga fazer algo, se deixarem. Quanto aos problemas que você Erno citou,é muito mais sério os fatos, basta ter convivio nos boxes e prestar atenção, que podemos ouvir comentários bem perigosos e chatos demais,o extra pista também tem culpa em tudo isso, o extra equipe também, o extra birra também, e ninguem faz questão de espanar essas pessoas, que todos sabem quem são, muitos até por interesse e aproveitar para fazer parte do clube do bolinha, e isso tudo resulta sim, em retirar do esporte pilotos com educação, talento e até com intensão de trabalhar no kartismo. Acredito que no caminho que estamos indo, brigas entre fabricantes, uma escola sem apoio de marketing, sem referencias na pista,e muitos até desistindo, custos altissimos por provas, e a base sem dinamismo em potencial a formação dos jovens, para um futuro melhor, fica isso que está na matéria, infelizmente.Mas vamos relatar como você fez, e contribuir para melhorar o nosso kart, temos no nosso curriculo campeões do mundo em épocas anteriores, e tinhamos referencias nas pistas, tomara que podemos rever as condições que tinhamos, novamente. Um forte abraço Erno.

  • 06/05/2013 15:35 João Patrial

    Prezado Erno
    Em primeiro lugar parabéns pelo evento, concordo com você em muitos aspectos, mas como disse o Ventre o grande problema está acontecendo mesmo é na pista, como fiquei sabendo e você cita isso no texto, um piloto falar e ameaçar que vai tirar o outro , os comissários serem avisados antes da prova , o piloto tentar tirar o outro numa volta e não conseguir, fato este,visto por todos os presentes, não levar nem bandeira de advertência , consegue tirar o piloto na volta seguinte , não ser advertido novamente e não ser desclassificado ao final da prova, lamentável, algo está errado. Fiquei sabendo que o piloto que foi tirado e tinha avisado previamente os comissários foi desclassificado por discutir tais acontecimentos com os comissários, acho no mínimo incoerente, e claro que se fosse com um filho meu eu iria discutir bastante, mas em momento algum pelo menos nesse caso houveram agressões físicas como outras que aconteceram nos boxes, fato que também não concordo e não aceito, as regras tem que ser iguais para todos e em todos os sentidos dentro e fora das pistas, termino com as sábias palavras do Francesco Ventre para o momento:
    "incidentes acontecem, mas botar em risco outros pilotos deveria ser inadimissível"
    abs.João Patrial

  • 06/05/2013 15:39 Hardy Kohl Junior

    Bom. É triste termos que perder tempo discutindo estas coisas sendo que todas as provas incluindo da Graduados foram ótimas, muitas ultrapassagens e disputas leais, da primeira a ultima volta. Quanto as desleais, estava marcado... sabe a diferença entra a Suiça e o Brasil ? Não são as leis e regras, é que aqui não se cumpre... provavelmente está escrito o que deve fazer, basta ter c... para fazer cumprir. Simples assim. Só que isto não vai dar em nada, pelo menos não nesta geração, é a cultura que temos neste país. Resta torcer para que o mercado faça sua escolha, nenhuma empresa vai querer vincular sua imagem a esportes, campeonatos, pilotos e preparados marcados por estas coisas.

  • 06/05/2013 16:25 Gilberto Vargas

    Enquanto não houver uma valorização profissional, sob a forma de boa remuneração, para os diretores de prova e comissários técnicos e desportivos é isto que veremos. A seleção para estas funções tem de ser criteriosa, pautada pelo profissionalismo, inclusive com testes psicológicos (uma pessoa que não sabe lidar com poder nunca poderá estar numa função destas). O treinamento tem de ser bem feito, com testes rigorosos ao final, a fim de avaliar a capacidade cognitiva, entre outros parametros. Quem não tiver condições não pode ir para a pista. Qualquer empresário sabe que a regra básica para o sucesso de qualquer negócio é o capital humano, são as pessoas que fazem a diferença. A principal ação que a CBA pode fazer em prol do kartismo brasileiro é se preocupar com a seleção e formação deste profissionais. E tem de ser profissionais mesmo, de alto nível, preparados moralmente, intelectualmente e psicologicamente. E só atingiremos um bom nível se estes profissionais forem bem pagos. Que nossos dirigentes avaliem muito bem tudo isto, pois da liderança e exemplo deles dependemos para construir um kartismo forte, dentro dos preceitos de honestidade e ética.

  • 06/05/2013 16:45 Neri

    Erno, quero agradecer que seu site é o porta voz em tudo que no diz respeito ao KART. Depois do acontecido em Farroupilha, vejo que um dos maiores culpados, senao o maior culpado que esta acontecendo na pista e fora dela, sao promovidas por fabricantes de chasis e motores que usam de diversas artimanhas como abuso de poder. E incentivam o jogo de equipe provocando brigas e discussões fora da pista. Meu modo de ver a CBA devera punir severamente os responsaveis por tal atos
    att.Neri

  • 06/05/2013 17:48 Rafael

    É complicado demais.... E pra váriar sempre o mesmo novamente !

  • 06/05/2013 18:01 Ronaldo Riedi

    Erno - Parabens pelo seu comentario e pelo evento.
    Quanto as ocorrências , tambem concordo:"incidentes acontecem, mais colocar em risco outros pilotos é inadimissivel".
    Tem que haver punição doa a quem doer.

  • 06/05/2013 19:28 Jose Nascimento

    Ola Erno,
    Parabens pela imparcialidade na materia, uma vez que, esta envolvido na organizacao do Sul Brasileiro e procura dar seriedade nos trabalhos relacionados ao Campeonato.
    Muitos ja deram opnioes a respeito dos fatos ocorridos, e gostaria alem de reforcar o sentimento geral quanto a necessidade de punicoes, lembrar que existe uma falta de profissionalismo da parte de "profissionais"que vivem deste esporte que junto com atitudes impensadas de pais e pilotos, acabem por afastar interessados no kart ante ambiente que se cria em momentos como o ocorrido em Farroupilha. Por parte da organizacao, houve uma grande melhora em relacao a outros anos, o que demonstra o interesse dos organizadores, mas que infelizmente ficou em segundo plano perante os problemas de atitudes negativas por parte de alguns.
    Vamos, pais, pilotos e preparadores, por favor, dar um ambiente mais profissional nas pistas, para podermos trazer alem de nossas familias, tambem patrocinadores e publico interessados em ver "espetaculos" verdadeiros dentro das pistas, que deve ser uma escola para os novos e um esporte de lazer para os apaixonados pelo automobilismo.

  • 06/05/2013 23:23 Reinaldo

    O evento esteve dentro da normalidade até certo ponto, e essas discussões são normais desde que sem violência. Os que opinam e comandam o SKB vem falar de punição sendo que no SKB teve uma pancadaria ao vivo na pista e ninguém foi punido, aqui querem desqualificar nosso campeonato, pelo menos alguns pilotos foram punidos e desclassificados , e claro que muitos que deveriam ser não o foram , então bola pra frente e que se melhore a seleção dos comissários , como todo mundo sabe tem membro com ficha corrida mais feia que muita corrida manchada por problemas muitas vezes causados pelos próprios dirigentes, e isso todo mundo concorda e já viu em todos os campeonatos, até quem não tem nada a ver com a equipe mas torce por algum piloto com certeza se exaltaria com tanto desmando e aparentemente proteções.... Será que só é punido quem não paga nada ??? ou existe uma máfia a ser descoberta? O MP pode atuar com uma simples denuncia de um prejudicado munido de provas(e elas existem), será que tiraram as GO PRÓ só para prejudicar os que não estão no esquema??? fica a dúvida , eis a questão...
    Vasconcelos
    POA

  • 07/05/2013 07:01 Erno Drehmer

    Desculpe Reinaldo, mas tu tá viajando... Participei diretamente da contratação das Go Pró e sei perfeitamente a razão para seu cancelamento. E posso te garantir que não é pela razão que tu alega...

  • 07/05/2013 09:21 By Laco

    Tem varias pessoas que so vazem discursos bonitos. mas ja brigaraõ tem que penalizar bem penalizado em uma multa super alta que vai acabar as brigas de 10.000 para o kartotromo em reparo para as pista que sediar a briga .pais e pilotos ou chefe de equipe tem pessoas que ja brigaraõ e nada acontece........

  • 07/05/2013 09:29 Eduardo

    Erno parabéns pela matéria muito boa pelo que li vc êh uma pessoa que mostra a realidade do que acontece.O que tem que ser feito na minha opinião isso dependendo do campeonato ou estado atitude anti-desportiva dentro e fora da pista punição e multa assim moraliza um pouco o esporte.

  • 07/05/2013 10:32 Reinaldo

    Erno talvez me entendeste mal, não me refiro a ti quanto as câmeras, que até acho que só servem para tirar dúvidas mais sensíveis a olho nu, o que vale mesmo é o olhar e a atenção dos comissário, mas vi tudo e muitas pessoas também o viram e sei das histórias que aconteceram, e porque só penalizar o Bruninho e o Lisboa com desclassificação, claro isto feito até com razão, mas e os outros, deveria haver muitas outras penalizações , será que ninguém viu as corridas..., será que só eles erraram? em várias categorias aconteceram muitos problemas. Que se estabeleçam regras claras daqui para frente , e que a justiça não penda para lado algum, que seja analisado o lado desportivo e não o lado pessoal como parece acontecer em muitos casos, daí sim , pode haver penalizadades indiscutíveis mas com clareza e ninguém se sentirá injustiçado, é o que eu tinha pra falar , exponho meu ponto de vista por adorar automobilismo , e a vida segue.

  • 07/05/2013 12:35 John Louis

    Parabens pela matéria Erno. Tive o meu pai como exemplo esse fim de semana, sendo agredido pelas costas quando depois de provado que nao houve nada, nem se quer proximidade quando um concorrente saiu da pista, foi agredido por um chefe de equipe. Sou do tempo que resolviamos as coisas la dentro da pista, com rivalidade e disputa limpa, e saindo dali e convivendo normal com todos os pilotos, quando a Graduados eram feitas de profissionais e nao de pilotos sem maturidade. Rivais sim, la dentro da pista! Isso é um esporte, e infelizmente de um tempo pra cá, Culpa da falha em todos os aspectos que se tratam de leis no Brasil, Pais que incentivam os filhos a isso, que acobertam, que mimam demais e que além de criarem errado ainda sim sao pessimos exemplos e quais sao os primeiros a quererem sair na porrada quando ve o seu filho saindo da pista apos uma disputa. Os valores se perderam e ninguem mais respeita ninguem! Tinha que suspender e banir do kartismo qualquer um que deixe de praticar um esporte lindo como era o nosso kartismo e passe a fazer baixaria. É vergonhoso essa fase dos ultimos anos pra cá. Não se pode mais ser "arrojado" na pista e sair do parque fechado sem se cuidar, pois nao se sabe da onde vem o "soco" ! A graduados se tornou a categoria mais feia de assistir em qualquer campeonato, culpa tambem dessa nova lei onde pilotos de 15 anos se tornam graduados. Deveriam primeiramente voltar a divisao da Graduados A e B fazendo sim uma categoria de Elite, com pilotos a nivel profissional e capacitados a serem um Graduado! e URGENTEMENTE precisando tampar esse buraco em relação a punições.
    Grato,

  • 10/05/2013 10:52 Paulo Chequer

    É A QUE PONTO ESTAMOS CHEGANDO, JÁ NÃO BASTA OS ESTADIOS DE FUTEBOL, AGORA TAMBÉM NO KARTISMO, DUVIDO QUE VAI EXISTIR PUNIÇÕES!!!

  • 10/05/2013 23:22 Ariel Barranco

    Meu nome é Ariel Barranco Sou filiado a Federação Paranaemse desde 1978, sou da época de Gugelmim, Boesel, e o nosso grande kartista Córdova . Campeão de Stock em 95, me concidero apto a opinar, meu filho com 14 anos não é apto para participar de corridas como graduado, portanto concordo com a colo;cão do J. Luis. ( neste caso). Meu presidente da Federação, meu irmão, !!!