Destaque na temporada passada, quando sagrou-se campeão sul-americano da Cadete e conquistou diversas vitórias, o gaúcho Bruno Bertoncello (Targh 400 / Floricultura Verdes e Cores / MG Pneus / Iame / GH Digital / Techspeed) competiu pela primeira vez com um kart equipado com motor de 125cc. A estreia aconteceu na segunda edição do Super Kart Brasil, realizada no último final de semana (29 e 30) em Interlagos, zona sul de São Paulo.
E a estreia de Bruno nos karts de 125cc foi logo em uma categoria acima da sua. Piloto da Cadete em 2010, o piloto de Passo Fundo foi promovido a Júnior Menor em 2011, mas como o regulamento da competição não previa a participação de sua nova categoria, Bruno teve que correr na Júnior. E Bruno provou mais uma vez que tem talento, mesmo enfrentando as dificuldades naturais de quem passa para uma categoria sensivelmente mais rápida e mesmo sendo o único piloto que chegava da Cadete.
Nesta sua estreia o desempenho de Bruno foi considerado pela equipe como muito bom. Problemas técnicos atrapalharam sua tomada de tempos e ele foi obrigado a largar da última posição na primeira das quatro corridas previstas. Nesta prova ele acabou abandonando depois de uma batida. Na segunda corrida Bruno partiu mais uma vez da última posição e chegou em 5º, após superar 16 adversários. No entanto, por um toque em um retardatário que não recebeu bandeira azul – os comissários alegaram que os rádios de comunicação não estavam funcionando, o que impediu a sinalização correta – Bruno foi punido com o acréscimo de 20 segundos em seu tempo de prova.
Largando em 16º devido a punição, Bruno Bertoncello (Targh 400 / Floricultura Verdes e Cores / MG Pneus / Iame / GH Digital / Techspeed) chegou em 11º na terceira bateria e na quarta corrida abandonou depois de um acidente que deixou o eixo de seu kart torto.
“Largar atrás é sempre complicado, mas sempre dei o máximo de mim para tentar chegar na frente”, lembra Bruno. “Achei a punição ridícula, pois o retardatário atrapalhou todos os ponteiros naquela bateria e não recebeu punição alguma. Não tenho culpa se os rádios não funcionaram naquele momento. Tudo bem, coisa de corrida, e vamos para a próxima, agora em minha categoria de verdade, a Júnior Menor”, completa o piloto.
A participação de Bruno Bertoncello foi considerada muito boa por seu “coach”, o piloto Dudu Dieter, que competiu na Sênior. “O Bruno tem um grande potencial e vamos fazer um trabalho intensivo a partir de agora para que a adaptação dele na categoria seja a mais rápida possível”, avalia Dieter. “Queremos colher bons resultados ainda no primeiro trimestre”, emenda.
Bruno Bertoncello agradece a seus patrocinadores, em especial ao representante do Energético Monster no Rio Grande do Sul, que lhe dará apoio nas provas do Super Kart Brasil.