Grandes projetos, nos quais estão envolvidos nomes de peso, são sempre motivos mais do que suficientes para que fortes apoiadores resolvam fazer parte. Este é o caso típico do Super Kart Brasil, projeto encabeçado por sete “top drivers” do nosso kartismo.
Com sua estreia prevista para o próximo dia 30 no Velopark (RS), o Super Kart Brasil deverá ter mais de 40 pilotos competindo na categoria Shifter. Além dos idealizadores – André Nicastro, Danilo Dirani, Dennis Dirani, Paulo Carcasci, Renato Russo, Ruben Carrapatoso e Sérgio Jimenez – outros nomes de peso deverão competir e aí se incluem João Gonçalves, Felipe Fraga, Jonathan Louis, Bruno Leon, Michel Aboissa, Rogério Raucci, João Jardim, Rui Loiola, Emilio Padron, Guilherme Jacob, enfim, todos os pilotos que hoje competem na Granja Viana. Além destes, é quase certa a presença de Nelsinho Piquet.
A proposta é simples e já foi bastante comentada depois que o Super Kart Brasil surgiu: promover e evoluir o kartismo a um nível profissional, a uma forma a quem ninguém está acostumado no Brasil hoje.
Acreditando nesta proposta dos Top 7 estão empresas do porte da Kart Mini, Birel, Thunder, Techspeed e Mega, RC Parts, KTT, Akakia, Refrigerantes Dolly, MG Pneus, Revista Racing e Kart Gaúcho / Kart Motor. “Acredito que o principal motivo do apoio de todas essas empresas é nossa credibilidade junto ao meio. Depois, o show que vai ser ter todos esses campeões na pista de uma só vez e ainda a novidade de se correr com os Shifter no Velopark”, avalia Paulo Carcasci, sete vezes campeão brasileiro e maior vencedor da competição, ao lado de Renato Russo. “Mas o motivo maior talvez tenha sido a vontade coletiva de todos os envolvidos em promover o nosso esporte a um nível que ninguém está praticando. Somos apaixonados pelo kart”, completa.
Paulo Carcasci vai mais adiante e desfia mais razões para que o Super Kart Brasil tenha sido criado e apoiado por diversas grandes empresas. “Nenhum de nós tem pretensões políticas. Fazemos isso pelo esporte, para vê-lo crescer novamente. Os sete estão no kart desde sua infância, já vimos altos e baixos várias vezes. Chegou a hora em que podemos contribuir para sua evolução. É um sentimento natural de quem realmente curte algum esporte a fundo, querer vê-lo deslanchar, ajudar a produzir novos talentos, diminuir a influência no esporte das politicagens que acabam empobrecendo o espetáculo”, explica.
O heptacampeão brasileiro continua: “Queremos ver a nova molecada que vem por ai chegar na Fórmula 1 como pilotos número 1. Crescemos assistindo aos Emersons, Nelsons e Ayrtons e queremos contribuir para que tenhamos isso novamente. Muito tempo se passou e ficamos para trás com nosso automobilismo”, avalia. “Na Europa criaram-se varias Drivers Academy e outras promoções de todos os tipos, com as federações e automóvel clube investindo bastante em seus campeonatos de base, que por sua vez também se esforçam para fazer um kart cada vez melhor. E nós brasileiros estamos cada vez mais longe de emplacar outro campeão na Fórmula 1”, lamenta.
Para dirimir eventuais sobre o Super Kart Brasil dúvidas envie e-mail para skb@superkartbrasil.com.br e para conhecer o site acesse www.superkartbrasil.com.br.