Neste sábado e domingo o piloto goiano Luiz Felipe Branquinho (Petroball / Medcomerce / SR Racing) disputou no Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, São Paulo, a sua primeira prova do ano em solo brasileiro, o Super Kart Brasil.
A competição contou ao todo com 151 participantes divididos em cinco categorias. Como completou 11 anos no final do ano passado, o piloto foi obrigado a se promover para a categoria Júnior Menor. Porém, como seu tipo físico é de baixa estatura, torna-se muito difícil adaptar o kart desta categoria para ele. Assim, a solução encontrada pela equipe e familiares do piloto foi deixá-lo correr esta temporada na classe Super Cadete. Esta divisão tem o mesmo motor da Júnior Menor, com restrição de potência, e chassis iguais aos da Cadete.
Recém chegado dos Estados Unidos, onde disputou o Flórida Winter Tour, Branquinho desembarcou direto na capital paulista e, desde quarta-feira, treinou muito para se adaptar ao novo equipamento e à pista de Interlagos, já que ele nunca havia competido por lá.
Após três dias de muito trabalho o piloto chegou sábado à pista disposto a adquirir experiência e, pelos tempos dos treinos, quem sabe até lutar por um lugar no pódio. Neste espírito ele partiu para a tomada de tempos e, com a marca de 55s774 ele fez o sexto melhor tempo, lhe garantindo assim o direito de largar da terceira fila do grid.
Nas quatro corridas que compuseram o evento, o piloto esteve sempre entre os seis primeiros. Muito concentrado e melhorando a cada bateria, Branquinho mostrou que realmente tem um grande potencial a ser explorado e, mesmo diante dos 16 concorrentes ele não deixou em nenhum momento a disputa pelas primeiras posições. Nas quatro corridas ele chegou respectivamente na sexta, quarta, sexta e terceira posições. Com a soma dos resultados ele ficou com o quarto lugar com 44 pontos conquistados. João Pedro Guim foi o campeão.
“Estou muito feliz com este resultado. Este ano somente irei correr de Super Cadete e, assim, quero realmente me dedicar muito e conseguir as melhores posições. A maioria dos meus amigos irá correr na Cadete também. Eu quero aproveitar que eles vão ficar mais cansados e ganhar todas as corridas daqui para frente”, brincou o garoto de 11 anos.