Um dos mais importantes evento do atual kartismo brasileiro, o Super Kart Brasil 7 terminou no último domingo (13) com um belo resultado para o paulista Vinícius Papareli (Unicerta | Academia Postural | TCM Pilates). A competição foi disputada no traçado invertido do Kartódromo Aldeia da Serra, em Barueri (SP), e Vinícius – vencedor da edição 5 – conquistou o vice após a disputa de quatro baterias. Mas, ficou o “gostinho de quero mais”.
No sábado, na tomada de tempos, Papareli não obteve bons resultados na pista com pouca borracha e largou da 13ª posição na primeira bateria. Ainda na primeira volta, ao desviar de um acidente, foi atingido por outro concorrente e teve que abandonar. Na segunda corrida, largando em 10ª – sua segunda melhor volta na tomada –, fez bela prova e terminou em segundo.
A tomada de tempos do domingo foi muito melhor que a do dia anterior e Vinícius Papareli garantiu a pole position e venceu a terceira bateria. Porém, a reclamação de um piloto gerou uma punição a Papareli, o acréscimo de 10 segundos a seu tempo de prova. “Meu adversário abriu muito a curva e eu o ultrapassei. Ele ficou por fora e tentou voltar, quando houve o choque. Mesmo assim nós dois continuamos na corrida. Um piloto que vinha atrás viu tudo isso e relatou aos Comissários Desportivos, me inocentando”, lembra Vinícius.
Mesmo concordando com a alegação, os Comissários Desportivos não voltaram atrás na decisão e restou à equipe de Vinícius Papareli entrar com uma reclamação formal e caucionada para nova análise do fato. “O caso foi revisto e chegaram à conclusão que a punição havia sido muito severa. Acabaram optando por trocar por uma pena mais branda, mas pergunto: se não houve motivo, e isto ficou comprovado, porque simplesmente não retiraram toda a punição? Porque uma penalização, severa ou branda, para algo que não aconteceu?”, questiona Maique Papareli, pai de Vinícius.
Segundo colocado na quarta e última bateria, Vinícius Papareli (Unicerta | Academia Postural | TCM Pilates) finalizou o Super Kart Brasil 7 com o vice, quando poderia ter sido o campeão. “Na pontuação final fiquei com 58 pontos, um a menos que o campeão. Sem a punição eu teria somado mais seis pontos e teria sido o campeão”, reclama Vinícius. “Fica difícil e começo a achar que reclamar é perda de tempo, pois mesmo com provas cabais e comprovação de que meu filho não fez nada, os comissários não voltaram atrás e entenderam que estavam com a razão. Fazer o que?”, encerra Maique.