Não era o desfecho esperado para um campeonato marcado pela vitória na segunda das três etapas. Como não era o desfecho esperado para um fim de semana que começou com um terceiro e um primeiro lugar nas baterias classificatórias, o que valeu a pole na bateria decisiva. Mas, no esporte a motor nem sempre as coisas saem como o previsto e um fator imprevisto pode atrapalhar os planos.
Que o diga o mineiro Paulo Victor na etapa final do Top Kart Brasil, no RBC Racing, em Vespasiano. Depois de ser o melhor na Júnior no Beto Carrero World, em Penha (SC), e, correndo no quintal de casa, ele queria o título, mas a perda de pressão de um pneu e um problema no chassi o levaram a abandonar a prova. Mais uma lição no difícil aprendizado do kart e um ensinamento para os próximos desafios – lidera o Paulista, tem chances de conseguir a coroa do Light e ainda vai acelerar na Copa Brasil e no Skusa Supernationals, em Las Vegas.
"Fazer o quê, as corridas são assim. Na largada a carburação não era a ideal e perdi um pouco de terreno, mas logo comecei a andar rápido e, com a quebra do Arthur Leist, assumi a ponta, quando comecei a sentir o kart arisco e desequilibrado, pois o pneu começava a esvaziar. Enquanto os demais andavam na casa dos 53s, a maioria das minhas voltas era na casa dos 55s e não dava para brigar pelas posições. Foi uma pena, mas vamos em frente, pois a temporada está bastante positiva, fui terceiro no Brasileiro, em Itu, e ainda há vários desafios", comentou o piloto da Techspeed.
O vencedor da competição foi Sérgio Crispim (PB). No próximo fim de semana, Paulo Victor volta a acelerar na sétima etapa do Light, em Aldeia da Serra.