Dividindo seu New Onix com Yuri Alves – assim como ele, um piloto
que veio do kartismo – Victor Manzini, da Equipe Roberto Manzini Centro
Pilotagem (RMCP), terminou a segunda etapa da Copa Endurance que fechou o
Campeonato Overall da Turismo Nacional (TN) em 21º lugar entre 30 carros,
depois de largar em 23º entre 33 para uma corrida de três horas no Autódromo de
Interlagos, na programação com finais da Stock Car, da TCR Brasil / TCR South
America e da Fórmula 4.
O mau desempenho do motor, que se revelou desde o primeiro
treino, foi determinante na classificação para o grid de largada, custou 9 km/h
de velocidade e se acentuou na corrida, realizada em pista úmida e molhada, em
que os bicos injetores foram trocados já no primeiro pit stop, e contribuiu
para o resultado.
“Terminar uma corrida de endurance com o carro inteiro,
sem incidentes e acidentes, já é muito significativo, ainda mais na TN, que tem
brigas duras por posição do começo ao fim de qualquer corrida. Na
classificação, fomos com setup de chuva, mas parou de chover, a pista secou
rapidamente, e o motor que veio da AudaceTech tinha dado problema já desde o
primeiro treino. Na corrida, tomamos muito de motor, só conseguimos melhorar um
pouco depois da troca dos bicos injetores e outras coisas. Infelizmente não
tivemos melhor resultado, mas ganhamos mais conhecimento em provas de longa
duração”, resume Victor Manzini.
E Yuri Alves, seu parceiro de prova, também. Piloto
instrutor e de shakedown da Porsche Cup, instrutor da escola RMCP, 3º na
Porsche Endurance Series 2023, com Junior Dinardi, kartista desde 2002, sócio
da equipe CKS Racing Team, heptacampeão da Copa São Paulo de Kart, bicampeão do
Brasileiro de Kart Rotax, nas categorias Rotax Max e DD2, e vice de 2025 na
Rotax Max, pela primeira vez ele andou em um carro da Turismo Nacional. Adorou.
E quer voltar.
Foco em 2026 – Victor Manzini fecha 2025 bem animado com a
experiência que ganhou nos seus dois primeiros anos de automobilismo e que a
Equipe Manzini adquiriu nessas duas temporadas de atuação contínua na TN, neste
ano com cinco carros, e com quatro programados para 2026.
“Foi uma temporada muito produtiva. Tivemos muitos
problemas com o carro no começo do ano, depois alguns acidentes. Mas retornamos
ao nosso patamar normal de desempenho na sexta etapa, em Campo Grande, quando
voltei a correr com o New Onix. Venci lá pela primeira vez na TN, na corrida 6,
na chuva, e fiquei muito feliz”, conta o piloto da categoria B.
“Na etapa seguinte, em Cuiabá, fiquei em 2º no pódio das
corridas 1 e 2 e terminei a corrida 6 em 3º lugar. Na final em Interlagos, foi
ruim a corrida ter começado com atraso por causa da chuva e de acidentes na
prova da Stock Car, e ter terminado com 45 minutos a menos, porque começou a
escurecer. Mas acabamos inteiros. Aprendemos muito. E vamos com tudo para o ano
que vem!”, conclui Victor Manzini, que corre com patrocínio da Autlog, da
Manzini Blindagens, da Argus e da Protecta.
