O último final de semana não foi de boas notícias para o kartismo
brasileiro fora das pistas. Depois do falecimento do preparador gaúcho Fritz no
sábado, o dia seguinte nos reservou mais uma triste notícia.
Faleceu neste domingo, aos 55 anos, o piloto Maurício Bezerra
de Mello, o “Mau Mau”, que competiu em duas fases do kartismo brasileiro. Sempre
utilizando o número 937, ele fez grandes disputas nos anos 2000, vencendo e conquistando
vários títulos.
Depois de um tempo afastado, ele voltou às pistas há alguns
poucos anos, agora competindo nas provas do Kartódromo Granja Viana.
Maurício Bezerra de Mello recebeu inúmeras homenagens dos
amigos nas redes sociais, através de comentários que ressaltam uma das suas
principais qualidades: ser uma pessoa do bem. E conversamos com dois pilotos
com larga história no kartismo brasileiro e que conviveram com “Mau Mau” de
formas um pouco diferentes.
“O Maurício é ‘das antigas’, ele andava super bem, sempre
no pelotão da frente. Ele ficou um tempo parado e quando voltou eu fui um dos
caras que o ajudou a se adaptar a esse novo kartismo”, resume Renato Russo.
“Mas o principal de tudo é que ele era um cara muito do bem, vai deixar
saudades”, completa.
Marcos Peli, em seu início de carreira lá pelos anos 2000 na
Copa Noturna, se espelhava nele. “Eu olhava os campeonatos maiores e me
espelhava nele, mesmo sem conhece-lo pessoalmente. Comecei a competir nessa época
em que ele ganhou muita coisa, então eu admirava o Maurício”, conta o
piloto. “Recentemente, quando ele ensaiava seu retorno, fizemos amizade e
pude ajuda-lo um pouco nesse kartismo que para ele já era um pouco diferente.
Ele era muito benquisto, um cara do bem”, finalizou Peli.